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Assassinato de Vladimir Herzog na cela do DOI/CODI

25 de outubro de 1975

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Em 25 de outubro de 1975, morria o jornalista, dramaturgo e professor Vladimir Herzog, assassinado em uma cela do DOI/CODI, em São Paulo. O Destacamento de Operações de Informação – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI) era um órgão subordinado ao Exército, e criado durante o regime militar para combater inimigos internos que, supostamente, ameaçariam a segurança nacional.

  • BNCC: 9º ano. Habilidades: EF09HI19, EF09HI20, EF09HI22

No dia anterior à sua morte, Herzog, então funcionário da TV Cultura de São Paulo, se apresentara voluntariamente para depor às autoridades militares. Entretanto, foi preso, interrogado, torturado e morto.

As autoridades da época informaram que se tratou de suicídio e publicaram uma foto em que ele aparece enforcado, segundo o laudo oficial, com a cinta do macacão que usava amarrada a uma grade a 1,63 metros de altura.

Ocorre, porém, que o macacão dos prisioneiros não tinha cinto, que era retirado, juntamente com os cordões dos sapatos. As fotos do laudo oficial mostravam os pés do prisioneiro tocando o chão, com os joelhos fletidos – posição em que o enforcamento era impossível.

A versão foi comprovada como falsa por uma ação civil na Justiça Federal, em 1976. Em outubro de 1978, o juiz federal Márcio Moraes, em sentença histórica, responsabilizou o governo federal pela morte de Herzog e pediu a apuração do caso. Em 1992, o Tribunal de Justiça do Estado considerou que a Lei de Anistia (1979) impedia a investigação.

Em 2018, A Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), ligada à Organização dos Estados Americanos (OEA) condenou o Brasil por negligência na investigação do assassinato do jornalista.

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Abertura

  • Vladimir Herzog enforcado, segundo o laudo oficial, com a cinta do macacão que usava amarrada a uma grade a 1,63 metros de altura.

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