Em 7 de setembro de 1961, assumia a presidência da República o vice-presidente eleito João Goulart (apelidado de Jango), treze dias depois da renúncia do titular, Jânio Quadros.
Jango já havia sido vice-presidente do governo Juscelino Kubitschek (1956 a 1961), tendo sido eleito com mais votos que o próprio presidente.
A posse de Jango não foi fácil. Foi vetada pelos ministros da Guerra, Marinha e Aeronáutica em nome da segurança acusando Jango de ter “conexões históricas com os comunistas”. Colocaram-se a favor da posse de Jango, o governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, o comandante do 3º Exército, general José Machado Lopes e os governadores conservadores, Carvalho Pinto (SP), Juraci Magalhães (BA), Nei Braga (PR) e Mauro Borges (GO).
Como os militares não retrocediam, o Congresso fez uma proposta conciliatória: a adoção do parlamentarismo. O presidente tomaria posse, preservando a ordem constitucional, mas o primeiro-ministro chefiaria o governo.
Foi nessa condição que João Goulart assumiu a presidência tendo por primeiro-ministro Tancredo Neves, do PSD de Minas Gerais, ex-ministro do governo Vargas.
- BNCC: 8º ano. Habilidade: EF09HI06, EF08HI19, EF08HI20, EF08HI24
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