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18 Fatos curiosos e pouco conhecidos da II Guerra Mundial

13 de abril de 2017

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A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) foi o maior conflito militar da História. Uma guerra travada sem limites, onde a brutalidade e a desumanidade ocorreram em escala global, ampliando a guerra maciça em guerra total. Mais de 50 milhões de pessoas morreram além de 35 milhões de feridos e 3 milhões de desaparecidos.

Como tudo que envolve o ser humano, nenhum acontecimento é absoluto e linear, nem mesmo uma guerra tão polarizada. A Segunda Guerra Mundial teve, também, aspectos curiosos na frente de combate e na retaguarda. Listamos abaixo 18 deles.

1. Caneta esfereográfica

Durante a segunda guerra mundial, os aviões bombardeios não tinham pressurização na cabine. Com isso, tudo congelava, inclusive a tinta das canetas usadas pelos navegadores. Quando não, a caneta tinteiro tinha outro inconveniente: a tinta escorria em altitudes. A solução para isso foi o desenvolvimento da tinta esferográfica que não congela e não permitia o escapamento de tinta.

O inventor da caneta esferográfica foi László Bíró, jornalista húngaro e naturalizado argentino. Em 1939, ele patenteou seu invento em Paris mas, com a eclosão da segunda guerra mundial, fugiu para a Argentina. Em 1944, László Biró vendeu a patente do seu invento ao norte-americano Eversharp-Faber pela quantia de dois milhões de dólares, e também para o francês Marcel Bich.

O governo britânico adquiriu os direitos de licenciamento desta patente dentro do chamado “esforço de guerra”. O bom desempenho das novas canetas para a RAF (Royal Air Force) trouxe sucesso ao inventor e ao seu produto. Em 1949, as canetas foram lançadas comercialmente sob o nome “Bic”, uma abreviação do nome do fabricante Marcel Bich.

2. Aviões com freios a disco

O maior uso da aviação e a extensão geográfica da Segunda Guerra Mundial trouxe uma necessidade premente: multiplicar os campos de pouso. Eles precisavam ser rapidamente construídos e sem pistas muito extensas. O problema do pouso foi resolvido com a invenção dos freios a disco, usados pelos caças britânicos pararem mais rapidamente em uma extensão menor.

3. Paraquedistas de borracha

Parqquedista de borracha

Um oficial alemão segura um boneco de borracha lançado com paraquedas. Imagem do filme “The Longest Day”.

Durante a invasão da Normandia, em 6 de junho de 1944 os americanos lançaram milhares de bonecos de borracha com paraquedas! Ao tocar o solo, os “paraquedistas” disparavam espoletas; à noite, o efeito era ainda maior dando a impressão que estavam atirando de verdade.

Na foto, um oficial alemão segura um dos bonecos. Imagem do filme “The Longest Day”.

4. Força Armada Fantasma

A operação militar da Normandia contou ainda com outro estratagema para confundir os alemães:  em Dover na Inglaterra, foi construída uma Força Armada Fantasma composta por tanques e caminhões militares feitos de plástico inflável. Foram recrutados figurantes nas universidades e cidades locais que, devidamente uniformizados, agiam como efetivo militar em ação.

Fotografias aéreas tomadas pelos alemães mostravam uma força invasora sendo reunida naquela área. Com isso, Hitler e o alto comando alemão foram induzidos a remanejar suas tropas para aquela região desguarnecendo o local onde, de fato, ocorreu o desembarque aliado.

5. Rommel, a raposa do deserto

Erwin Rommel (1891-1944), marechal-de-campo do exército alemão, foi um grande estrategista e ardiloso comandante. Em suas incursões no deserto, durante a campanha de El Alamein, ele mandava seus tanques arrastarem, com cabos de aço, peças de ferro. Ao longe e com o poeirão levantado, tinha-se a impressão que ele dispunha do dobro de força.

Outra vez, percebendo que a Real Força Aérea britânica fotografava o campo de batalha diariamente, Rommel ordenou que os tanques alemães rodassem de noite, aleatoriamente, deixando marcas no deserto. No dia seguinte, quando os aviões britânicos fotografaram a região, não sabiam a localização dos tanques e ainda tiveram a impressão de um número bem superior de unidades.  Por essas e outras dissimulações, Rommel foi apelidado de “raposa do deserto”.

6. O misterioso desaparecimento de Glenn Miller

O músico norte-americano Glenn Miller ficou mundialmente famoso por suas composições In the Mood e Moonlight Serenade, sucessos até hoje tocados. Durante a segunda guerra mundial, ele era diretor da banda da força aérea do Exército dos Estados Unidos, na Europa, no esforço para elevar o moral das tropas. No dia 15 de dezembro de 1944, viajou com sua banda da Inglaterra para Paris e desapareceu. Os corpos e os destroços dos ocupantes do avião nunca foram avistados ou recuperados. Sua morte continua cercada de mistérios gerando várias versões, desde o avião ter sido abatido até ele ter morrido num bordel em Paris.

7. Mensagens criptografadas

Durante a segunda guerra mudial, as mensagens militares eram criptografadas para não serem lidas pelo inimigo. Os norte-americanos, por exemplo, utilizaram, nas operações do Pacífico, a língua dos índios navajos em suas transmissões de rádio. Os japoneses nunca conseguiram decifrá-las.

A Marinha Imperial Japonesa, por sua vez, também utilizava um código indecifrável até que o acaso favoreceu os norte-americanos. Uma simples baleeira japonesa naufragou e no cadáver do seu capitão foi encontrada a tabuinha que decifrava o famoso código japonês. Com isso, os norte-americanos puderam executar a mais espetacular caçada a um homem: o almirante Isoroku Yamamoto, responsável pelo devastador ataque a Pearl Harbor, no Havaí, em dezembro de 1941.

8. Operação Vingança: caça ao responsável por Pearl Harbor

A caçada ao almirante Yamamoto ganhou o nome de “Operação Vingança”. No dia 14 de abril de 1943, os americanos interceptaram uma mensagem de rádio revelando que o almirante japonês em breve viajaria para inspecionar tropas e equipamentos nas Ilhas Salomão. A viagem seria realizada por dois bombardeiros Mitsubishi G4M “Betty” escoltados por seis caças A6M Zero.

Com essa informação, os americanos traçaram o plano de derrubar o avião de Yamamoto, o que aconteceu quatro dias depois. Dezesseis caças Lockheed P-38 Lightning voando em baixíssima altitude para evitar os radares japoneses abateram os dois bombardeios “Betty”. A aeronave de Yamamoto caiu nas florestas de Papua Nova Guiné e foi encontrada por uma patrulha australiana. O corpo do almirante Yamamoto foi encontrado carbonizado, segurando sua espada samurai.

9. Campos de concentração nos Estados Unidos

Campo de concentração, San Bruno, California

Descendentes japoneses no campo de concentração de San Bruno, na Califórnia, Estados Unidos

Depois de Pearl Harbor, os cidadãos americanos de ascendência japonesa foram segregados. Em fevereiro de 1942, o presidente Franklin Roosevelt emitiu a Ordem Executiva 9066 ordenando que 120 mil pessoas da costa oeste dos Estados Unidos fossem enviadas para campos de concentração por causa de sua origem étnica. Dois terços deles nasceram na América. Havia dez campos pelos Estados Unidos. Em média, os internos japoneses-americanos passaram três anos atrás de cercas de arame farpado.

“A raça japonesa é uma raça inimiga”, escreveu o tenente-general John DeWitt no Relatório Final – Evacuação Japonesa da Costa Oeste, 1942.

10. Um Hitler e um Goering lutando pelos Estados Unidos

Poucos sabem, mas Hitler teve um sobrinho que combateu ao lado dos Aliados contra as tropas nazistas. Ele se chamava William Hitler e esteve na Marinha dos EUA durante a Segunda Guerra Mundial. Após a guerra, ele mudou o seu nome.

Hermann Goering, o segundo da hierarquia nazista, também teve um sobrinho que lutou ao lado dos aliados. Werner Goering foi capitão de uma Fortaleza Voadora B-17. Seu co-piloto, Tenente Jack P. Rencher, tinha ordens do FBI para matar Werner, caso ele fizesse qualquer ação de deserção.

11. Um americano na SS alemã

Martin James Monti

Martin James Monti (de terno claro) sendo levado a julgamento.

A única deserção conhecida do Exército norte-americano foi a de Martin James Monti. Ele era tenente da Força Aérea do Exército dos Estados Unidos quando, em agosto de 1944, roubou um avião P-38 e deserdou para o lado alemão. Entrou na SS e trabalhou como propagandista na escrita de folhetos distribuídos por membros das forças militares alemães. Foi preso na Itália, em maio de 1945, ainda usando uniforme da SS. Foi julgado por roubo de avião, deserção e traição, e condenado a 25 anos de prisão.

12. Jeitinho brasileiro na frente de batalha

Na Itália, os mecânicos brasileiros dos aviões de observação da 1ª ELO, que davam apoio à FEB, tinham dificuldades para acertar a pressão exata dos motores dos aviões Piper L-4H. A criatividade brasileira entrou em ação, quando um técnico usou preservativos masculinos (camisinhas) para acertar a medida exata de ar em cada cilindro. Os norte-americanos acabaram adotando também o “camisômetro”.

13. Caçada aérea nos arcos da torre Eiffel

Durante a segunda guerra mundial, a torre Eiffel, em Paris, foi cenário, em diferentes momentos, para tropas nazistas e aliadas. O que poucos sabem, é que a célebre torre também foi palco de uma arriscada caçada aérea. Na primavera de 1944, quando patrulhava o espaço aéreo da capital francesa, o piloto norte-americano Bill Overstreet interceptou um avião alemão ME-109. Teve início então a perseguição. Para enganar o norte-americano, o piloto alemão fez um voo rasante passando  pelos arcos da Torre Eiffel. Bill Overstreet, não se abalou e seguiu o mesmo caminho fazendo a mesma manobra e atirando!

14. Corpo mumificado de militar soviético

O sargento soviético Boris Lazarev morreu no dia 21 de fevereiro de 1943, na região de Karelia, extremo norte da Rússia, quando seu avião foi derrubado. Cinquenta e cinco anos depois os destroços de seu avião foram encontrados e seu corpo estava incrivelmente intacto!  A mumificação pode ser explicada pelo óleo e gasolina que envolveram o corpo de Lazarev, além do fato dos pântanos da região possuírem alta concentração de tanino cuja ação inibe a proliferação de bactérias. Com isso, os corpos são naturalmente mumificados, podendo permanecer intactos durante centenas de anos. Na foto, o corpo de Lazarev com seu kit de voo completo.

15. O sumiço do álbum pessoal de Hitler

 

No final da segunda guerra mundial, tropas da 101ª Divisão Aerotransportada-EUA, tomaram o famoso Ninho da Águia, refúgio de Hitler nos Alpes, a 1900 metros de altitude, na cidade de Berchtesgaden, Alemanha. Nesta incursão foi achado um álbum de fotografias do próprio Hitler que, segundo alguns historiadores, poderia mudar a visão da guerra. O álbum, contudo, desapareceu. A versão mais aceita é que um soldado o teria roubado e escondido. Esse soldado conseguiu se livrar de todos os interrogatórios a que foi submetido.

16. Doping no exército nazista

A Alemanha tentou criar super-soldados. Eles eram estimulados com drogas que agem sobre o sistema nervoso central, como as metanfetaminas. Calcula-se que, durante a Segunda Guerra Mundial, tenham sido distribuídas cerca de 200 milhões de pílulas de Pervitin, um estimulante à base de metanfetaminas que deixava os soldados alertas, sem fome, sem sede, concentrados e auto-confiantes.

Como toda droga à base de metanfetamina, o Pervitin causa dependência e provoca efeitos colaterais severos como surtos psicóticos, disfunção do sistema circulatório, paradas cardiorrespiratórias ou ataques fulminantes do coração.

17. “Liberty steak”, o novo nome do hambúrguer.

Durante a segunda guerra mundial, os hambúrgueres nos Estados Unidos foram renomeados liberty steak para evitar o nome de origem alemã e que lembrava a cidade de Hamburgo, na Alemanha. O expediente não era novo, já na Primeira Guerra Mundial, o espírito antigermânico havia rebatizado os hambúrgueres para liberty sandwiches.

18. “Coca-Cola goes along

A antiga amizade de Robert Woodruff, presidente da Coca-Cola com o general Dwight D. Eisenhower, das Forças Armadas dos Estados Unidos, foi muito vantajosa à fábrica de refrigerante. Woodruff obteve a autorização excepcional para importar açúcar na quantidade que necessitava desbancando a concorrência que sofria o racionamento do produto. Em troca, Woodruff enviou Coca-Cola a todas as frentes de combate vendendo a garrafa aos soldados pelo irrisório preço de 5 centavos de dólares.

Junto com o refrigerante, os navios de transporte militar levaram, gratuitamente, a maior parte das instalações de engarrafamento que a empresa montaria na Europa. Foram enviadas 64 fábricas para além-mar, inclusive para o Brasil quando este entrou na segunda guerra mundial.  Terminada a guerra, a Coca-Cola foi lançada sucessivamente em quase todo mundo.

 

 

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Lilian Tavares
Lilian Tavares
7 anos atrás

Como sempre, uma excelente publicação.

Eduino de Mattos
Eduino de Mattos
7 anos atrás

Joelza, MUITO IMPORTANTE, sua pesquisa relata muitos fatos curiosos/correlacionados,… como EX; a Coca Cola Alavancada “POR AMIZADES IMPORTANTES”,…isto faz me recordar de fatos ACONTECIDOS NO BRASIL DURANTE A DITADURA DE 1964, onde vários “AMIGOS” dos “Caciques da Ditadura” HOJE SÃO BILIONÁRIOS E CONTINUAM A “ACHACAR O POVO BRASILEIRO”,…Ditado Politicas, Normas, Mandando na Economia, (interna e externa),…(jeitinho nas comunicações), entre outros.

Alfredo Stron
Alfredo Stron
6 anos atrás

Achei suas pesquisas espetaculares, sou administrador de um grupo “Paraquedistas”, (Facebook) onde coloco matérias relativas a campanhas militares. Todas estarão com o seu “crédito”. Meus sinceros agradecimentos.

alexandre oliveira
alexandre oliveira
6 anos atrás

ALGUMAS SÃO CONHECIDAS MINHAS JÁ, sou um estudioso por hobby das grandes guerras, e alguns fatos são bem curiosos outros foram citados em filmes como o caso do album de hitler (mais precisamente nos episodios finais de band of brothers minisérie obra prima do gênio spielberg) o lance dos freios a disco provam o quanto o spitfire era superior aos caças alemães de primeira geração na guerra, acho qeu da lista a unica novidade em minhas leituras e conhecimentos foi o lance dos parentes de hitler e goering terem estado do lado aliado, esse assunto renderia conversas e papo por… Leia mais »

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