Em 11 de novembro de 1918, um armistício pôs fim à Grande Guerra ou I Guerra Mundial (1914-18). Às 5h da manhã, a Alemanha assinou o armistício de Compiègne e, às 11h, entrou em vigor o cessar-fogo. Naquele momento, apesar dos Aliados (Entente) ainda possuírem amplo suprimento bélico e humano para invadir a Alemanha nenhuma força aliada havia sequer se aproximado da fronteira alemã, estando a 720 km de Berlim. Os exércitos alemães se retiraram do campo de batalha em ordem.
Esses fatores permitiram que o governo e as autoridades alemães divulgassem a história de que seus exércitos não haviam sido realmente derrotados nem estavam incapacitados de lutar. Isso resultou na “lenda da punhada pelas costas” que atribuía a derrota à sabotagem de socialistas, bolcheviques (comunistas) e judeus – versão usada por Hitler para arregimentar apoiadores para o nazismo.
A I Guerra Mundial devastou a Europa como nenhuma outra guerra até então. Tirou a vida de 9 milhões de soldados e deixou 21 milhões de feridos, entre os quais, 6 milhões de mutilados. A fome, as doenças e as epidemias provocadas pela guerra mataram outras milhões de pessoas em todo mundo. Os dois países mais afetados foram Alemanha e França, cada um enviou para os campos de batalha cerca de 80% de sua população do sexo masculino, com idades entre 15 e 49 anos.
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Abertura
“Gassed”, tela de John Singer Sargent, 1919, Museu Imperial da Guerra, Londres.