Makota Valdina (1943-2019), nascida como Valdina de Oliveira Pinto, foi uma líder comunitária e religiosa, educadora e ativista brasileira no combate à intolerância religiosa e ao racismo. Porta-voz das religiões de matriz africana, bem como dos direitos das mulheres, do meio ambiente e da população negra.
Em 1975, ela iniciou-se no Candomblé e recebeu seu nome de origem african, Makota Zimewaanga, trabalhando no cargo de Makota – assistente da Nengwa Nkisi (Mãe-de-Santo), do Terreiro Nzo Onimboyá, no bairro Engenho Velho da Federação, em Salvador, BA.
Professora da rede municipal de Salvador, fez parte do Conselho Estadual de Cultura da Bahia, onde sempre defendeu a preservação do patrimônio cultural afro-brasileiro. Em mais de cinquenta anos de e ativismo, recebeu prêmios e condecorações. Em 2013, aos 69 anos publicou o livro de memórias “Meu caminhar, meu viver”.