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Operação Himmler: o teatro de Hitler para invadir a Polônia

1 de setembro de 2022

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No dia 31 de agosto de 1939, soldados poloneses praticaram atos de violência contra soldados e civis alemães na fronteira entre os dois países. Os alvos foram os postos de fronteira das estradas de ferro, a estação aduaneira alemã e a estação de serviço florestal. Soldados alemães foram mortos e seus corpos deixados expostos.

Enquanto isso, atos de vandalismo são praticados contra a população de origem alemã que residia na Polônia. Civis são assassinados.

Às 20 horas do mesmo dia, seis ou sete poloneses armados com pistolas tomam a emissora de rádio alemã Sender Gleiwitz, na pequena cidade polonesa de Gleiwitz, na fronteira.  Renderam os funcionários e interromperam a transmissão. Àquela hora, as pessoas estavam todas em suas casas e a rotina das famílias era ouvir o rádio após o jantar.

O grupo tomou o microfone e fez um discurso rápido, 4 ou 5 minutos, mas suficientemente incendiário contra a Alemanha. Em seguida, deixou o prédio e desapareceu. A operação toda durou menos de 15 minutos.

Os ataques na fronteira e contra a população civil, e a mensagem no rádio foram respondidas por Hitler na noite do mesmo dia. A agressão polonesa era intolerável e Hitler fez um curto pronunciamento pelo rádio, em cadeia nacional:

“O Estado polonês recusou o acordo pacífico que eu desejava e apelou às armas. Para acabar com essa loucura, não tenho outra escolha a não ser enfrentar a força com força a partir de agora.”

Na madrugada do 1º de setembro de 1939, a Alemanha invadiu a Polônia pelo norte, sul e oeste com 1.500.000 soldados, 2.500 tanques, 2.000 aviões.

Começava a Segunda Guerra Mundial.

A encenação para justificar a invasão da Polônia

Toda ação era falsa, os “poloneses” atacantes eram alemães vestindo uniformes militares poloneses. O discurso no rádio foi feito por um alemão, disfarçado de polonês e falando o idioma polonês impecável, sem sotaque.

Os mortos eram prisioneiros do campo de concentração de Dachau que foram drogados, vestidos com uniformes alemães e levados para o local dos ataques onde foram mortos a tiros para dar aparência de um confronto, e deixados para trás. Entre os mortos, havia ativistas poloneses.

A operação foi planejada com cuidado para parecer ataque de sabotadores anti-alemães e justificar a invasão da Polônia. Na linguagem em código usada pelos atacantes, os mortos foram chamados de Konserve (“alimentos enlatados”).

Nos meses anteriores, os jornais e chefes nazistas, incluindo Hitler, vinham realizando uma forte campanha nacionalista acusando autoridades polonesas de organizarem ou tolerarem uma limpeza étnica violenta dos alemães residentes na Polônia. Portanto, foi fácil convencer a população da necessidade de uma resposta rápida contra a “agressão” da Polônia.

O plano foi criado por Heinrich Himmler, líder do Partido Nazista, supervisionado por Reinhard Heydrich, oficial da SS, e dirigido por Heinrich Müller, chefe da Gestapo. Hitler aprovou o plano – ele justificava a invasão da Polônia e ainda confundia os aliados desse país (Reino Unido e França), fazendo com que estes atrasassem uma eventual declaração de guerra contra a Alemanha.

Foi somente durante os julgamentos no Tribunal de Nuremberg, em 1945, que o episódio foi esclarecido pelos oficiais alemães. A ação foi desencadeada na tarde do dia 31 de agosto com a senha Grossmutter gestorben (“avó morreu”).

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