Em 18 de julho de 64 d.C., durante a noite, irrompeu um incêndio devastador em Roma que, durante seis dias, consumiu quase toda cidade. Os ventos espalharam rapidamente as chamas atingindo uma área de ruas estreitas e tortuosas, com edifícios comerciais e residenciais de madeira.
Era uma área densamente povoada, sem grandes construções como templos e mansões muradas, nem espaços abertos de terra para impedir a conflagração das chamas. Dos 14 distritos de Roma, apenas 4 não sofreram danos, o restante, cerca de 70% da cidade, foi devastado pelo Grande Incêndio.
Relatos divergentes culpam o imperador Nero (54-68 d.C.) pelo incêndio enquanto outros contestam lembrando que ele forneceu ajuda aos desabrigados.
De acordo com Tácito (c. 56-120) e autores cristãos posteriores, Nero acusou a comunidade cristã de Roma de ter provocado o incêndio, iniciando a primeira perseguição oficial do império contra os cristãos.
Saiba mais
Abertura
- Nero em Baia, pintura de Jan Styka, c. 1900, Polônia.