Em 13 de setembro de 1987, tinha início uma das maiores contaminações por radioatividade no Brasil. Catadores de um ferro-velho, a procura de sucata para vender, entraram em uma clínica abandonada no centro de Goiânia, Goiás.
Levaram um aparelho de radioterapia, desmontaram e removeram o componente químico, o césio-127, classificado de nível 5 pela Escala Internacional de Acidentes Nucleares, que vai de zero a sete.
Em algumas horas de exposição ao material radioativo, as pessoas começaram a desenvolver sintomas: náuseas, tonturas, vômitos, diarreias. Buscaram auxílio em postos de saúde e na Vigilância Sanitária.
As autoridades levaram duas semanas para darem o alerta de contaminação por radioatividade. Neste tempo já tinham morrido 4 pessoas, incluindo uma criança de 6 anos.
Até hoje todos os contaminados ainda desenvolvem enfermidades relativas à contaminação radioativa.