Entre os séculos XII e XIII, os Templários foram uma das mais importantes ordens monásticas da Europa Medieval, desfrutando de prestígio e enormes riquezas em propriedades e tesouros doados por reis e nobres. Fundada em 1119 com o nome Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, ela se destacava por seus temidos monges guerreiros que, em nome de Cristo, combateram nas Cruzadas e na Reconquista Ibérica. Essa tropa de elite ficou conhecida também pelos nomes Ordem do Templo, Cavaleiros Templários ou simplesmente Templários. Foi a mais poderosa ordem religiosa-militar da Idade Média.
- BNCC: 6º ano. Habilidade: EF06HI18
CONTEÚDO
- As origens da Ordem do Templo
- O reconhecimento oficial
- As regras do Templo
- Proteção dos peregrinos e aos cruzados
- As atividades financeiras dos templários
- Os bens dos templários
- Selos templários
- Vestuário templário: a túnica e a cruz
- Equipamento de guerra
- Fonte
- Documentos primários
- Saiba mais
As origens da Ordem do Templo
Quando terminou a primeira Cruzada (1096-99), a maior parte dos cavaleiros cristãos voltou para Europa. Alguns cavaleiros, porém, decidiram permanecer na cidade preocupados em proteger o Santo Sepulcro de Cristo, em defender a cidade de possíveis ataques dos seljúcidas e dar proteção aos peregrinos cristãos sujeitos a pilhagens que ocorriam ao longo dos caminhos. Foi com esse ideal que surgiu, em 1113, a confraria do Hospital de São João de Jerusalém ou Ordem dos Cavaleiros Hospitalários, a primeira a se constituir por monges-cavaleiros. Eles ofereciam hospedagem e cuidados médicos aos peregrinos.
Em 1118, Hugo de Payns, nobre francês veterano da Primeira Cruzada, reuniu oito cavaleiros franceses e fizeram juramento de pobreza, castidade, obediência e defender os lugares sagrados, os peregrinos cristãos e, se necessário, liquidar os infiéis. Dois anos depois, em 23 de janeiro de 1120, reunidos em Nablus, na Palestina (na atual Cisjordânia), o grupo passou a se denominar Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão ou simplesmente, Templários. O nome originava-se do lugar cedido ao grupo pelo rei de Jerusalém, Balduíno II (1118-1131) e que se supunha ter existido o Templo de Salomão.
O reconhecimento oficial
Nove anos depois, os Templários viajaram a Europa financiados pelo rei Balduíno II. Passaram por Roma para uma entrevista com o papa Honório II (1124-1130) seguindo para Troyes onde Hugo de Payns participou do Concílio que ali se realizava. No Concílio de Troyes (1128), os Templários obtiveram o reconhecimento oficial da ordem e receberam o apoio do influente São Bernardo de Claraval que redigiu as regras dos Templários.
Na Idade Média, a palavra “ordem” tinha um sentido sagrado: os cavaleiros não eram mais uma simples organização, tinham, agora, uma função especial no universo divino, estavam inseridos na cosmologia da sociedade cristã. O apoio do papa fora, portanto, fundamental. Reconhecidos como “ordem”, os Templários viajaram pela França, Flandres, Inglaterra e Escócia e receberam doações valiosas em ouro, prata e terras de reis e nobres. A ordem começava a enriquecer.
Dez anos depois, os Templários foram agraciados pelo papa Inocêncio II com privilégios dentre os quais o direito de se submeter somente à autoridade do papa e de se dirigir diretamente a ele. Papas seguintes lhes concederam outros privilégios e isenções como o direito de construir seus próprios mosteiros e serem enterrados neles, a isenção do pagamento de dízimos sob a justificativa que os Templários sustentavam uma guerra contínua contra os infiéis, arriscando a vida e seus bens pela fé e amor a Cristo.
A ordem cresceu e expandiu em pouco tempo. Em 1150, eles tinham 29 monastérios (chamados commanderies) somente na região de Provence, na França. No final do século XIII, já existiam 9.000 commanderies no Ocidente em terras que hoje pertencem à França, Inglaterra, Espanha, Portugal, Escócia, Irlanda. Polônia, Hungria, Alemanha, Itália, Bélgica e Países Baixos. Os Cavaleiros Templários viviam em monastérios onde praticavam os votos de pobreza, castidade e oração.
As regras do Templo
“Não a nós, Senhor, nenhuma glória para nós, mas sim ao teu nome” (Non nobis Domine, non nobis sed nomini tuo ad gloriam) era a divisa dos Templários, extraída da Bíblia (Salmos 115, 1).
Após o Concílio de Troyes, foi confiado a São Bernardo de Claraval a tarefa de redigir as regras da Ordem do Templo. Ele se inspirou nas regras de Santo Agostinho e amplamente nas de São Benedito. Elas foram, contudo, adaptadas ao tipo de vida ativa, especialmente militar, dos Templários. Por exemplos, jejuns menos severos dos que os praticados pelos beneditinos para que os Templários estivessem sempre fortalecidos quando chamados a combater.
A regra escrita em 1128 continha 72 artigos. Posteriormente, em datas diferentes, ela foi ampliada chegando a 709 artigos. Entre eles, estavam os critérios de recrutamento de irmãos. Eles podiam ser nobres ou camponeses pobres (desde que livres) pois a entrada na ordem era gratuita e voluntária mas tinha condições: o candidato deveria ter mais de 18 anos, não ser casado, não ter dívidas, estar em perfeita saúde mental e não ter deficiência física. A mentira era uma falta grave: o candidato era imediatamente excluído.
Mais tarde permitiu-se a entrada de irmãos casados (os fratres conjugati), desde quepermanecessem distantes da esposa por um determinado período. Eles usavam o manto preto ou marrom com a cruz vermelha para distingui-los dos irmãos que escolheram o celibato. O maior superior hierárquico era o Mestre do Templo (e não grão-mestre como lhe é referido nos dias atuais).
Proteção aos peregrinos e aos cruzados
O principal objetivo da Ordem do Templo era proteger os peregrinos cristãos que viajavam para a Terra Santa. As viagens ocorriam duas vezes ao ano, na primavera e no outono. Os europeus cruzavam o mar Mediterrâneo e desembarcavam em São João do Acre (no atual Israel) daí seguindo a pé perto de 200 quilômetros até Jerusalém. Neste trajeto eram protegidos pelos Templários armados.
Em 1147, os Templários ajudaram o exército do rei Luís VII durante a 2ª segunda cruzada (1147-1149). Na 3ª terceira cruzada (1189-1192), os Templários e os Hospitalários asseguraram, respectivamente, a vanguarda e a retaguarda do exército de Ricardo Coração de Leão. Durante a 5ª Quinta Cruzada, a participação dos Templários foi decisiva na proteção dos exércitos reais de Luís IX, em Damietta, no Egito.
A Ordem do Templo também ajudava no transporte de relíquias protegendo-as de assaltos e saques. As Cruzadas estimularam a procura por relíquias de santos e de Cristo, e todas as igrejas e reis queriam possuir as suas. As capelas dos Templários abrigavam as relíquias dos santos a quem eram dedicadas como o manto de São Bernardo, pedaços da coroa de espinhos e fragmentos da cruz de Cristo.
As atividades financeiras dos Templários
Para custear as despesas militares e da ordem, os Templários realizaram atividades econômicas, comerciais e, sobretudo, financeiras. Elas, porém, não devem ser comparadas às dos banqueiros italianos na mesma época. A usura, isto é, a cobrança de juros, era proibida pela Igreja aos cristãos e sobretudo aos religiosos. Conforme o Antigo Testamento: “Nada emprestarás a juros a teu irmão, quer seja dinheiro, quer sejam víveres, quer seja qualquer coisa” (Deuteronônimo: 23, 19).
Os Templários emprestavam dinheiro a peregrinos, cruzados, comerciantes, congregações monásticas, clero, reis e príncipes. O reembolso era, quase sempre, maior do que o valor emprestado por conta da conversão da moeda – uma maneira comum de contornar a proibição da usura estabelecida pela Igreja.
A ordem emitia também cartas de crédito e letras de câmbio: para realizar a peregrinação a Jerusalém, Roma ou Santiago de Compostela, o peregrino confiava aos Templários a quantia necessária à viagem. O irmão tesoureiro entregava-lhe um recibo autenticado pela Ordem onde estava inscrito o montante depositado. O peregrino podia viajar sem dinheiro, em segurança e, chegando ao seu destino, resgatava, de outros Templários, todo seu dinheiro em moeda local. Os Templários desenvolveram e institucionalizaram o serviço de câmbio para os peregrinos. A Ordem do Templo foi, assim, a precursora dos bancos de muitos países.
Muitos reis confiaram seus tesouros à Ordem do Templo. Essa prática iniciada em 1146, com o rei Luís VII, manteve-se até a extinção da ordem em 1307. Em muitas ocasiões, a Ordem ajudou reis em dificuldades financeiras (como ocorreu na cruzada de Luís VII), ou pagou os resgates de reis feitos prisioneiros (cruzada de Luís IX).
Acredita-se que o sistema bancário da Suíça foi implantado pelos Templários que ali buscaram refúgio quando a Ordem foi extinta em 1312.
Os bens dos Templários
Ao ingressar na Ordem do Templo, os recém-admitidos costumavam deixar todos os bens de sua família para a Ordem, prática que contribuiu para aumentar a riqueza dos Templários.
Com o tempo, a Ordem do Templo acumulou uma enorme patrimônio constituído de mosteiros, fortalezas, terras aráveis, moinhos além de inúmeras peças de ouro e prata que eram guardadas nos cofres das sedes templárias espalhadas pela Europa. Entre as doações fabulosas estão o castelo de Soure e todas as terras entre Coimbra e Leiria, em Portugal, cedido pela condessa Teresa de Leão (1128). O rei Afonso I, de Aragão, foi ainda mais generoso: deixou todos seus bens às ordens de cavalaria entre as quais a dos Templários (1134).
Os Templários aproveitaram suas muitas viagens entre Oriente e o Ocidente para comercializar seda e especiarias com reis, príncipes e o alto clero europeu. Desenvolveram um lucrativo comércio de artigos de luxo em toda a Europa. Tinham seus próprios navios para transportar as mercadorias, economizavam os fretes e também podiam ter ganhos com o aluguel das embarcações para mercadores europeus. Disciplinados e cuidadosos com a contabilidade, os Templários sabiam administrar seus negócios com eficiência. Exploravam atividades diversas: cultivo de trigo, cevada e vinhedos, criação de carneiros e bovinos vendendo os produtos nas feiras e cidades europeias.
Selos templários
O selo era uma marca que autenticava um documento e sua assinatura. Existem cerca de vinte selos templários conhecidos. Eles pertenciam a mestres, altos dignatários, comandantes ou cavaleiros da ordem. O mais famoso selo templário tinha a imagem de dois cavaleiros montados no mesmo cavalo. Há muita discussão a respeito de seu significado.
Ao contrário do que muitos pensam, não era uma representação do ideal de pobreza, uma vez que a Ordem fornecia pelos menos três cavalos para cada cavaleiro. Para alguns especialistas, a figura expressava a dualidade da Ordem – o monge-soldado que realiza uma só luta mas com diferentes meios, o espiritual e o temporal. Para Alain Demurger, a figura simbolizava a vida comum, a união e a devoção.
Vestuário templário: a túnica e a cruz
Na maior parte das sociedades pré-industriais o traje servia para identificar a posição social do indivíduo, sua importância (ou não) e seu papel na sociedade. Assim como outras ordens, os Templários tinham um código de vestuário específico. A túnica branca, símbolo de pureza e castidade, era usada somente pelos cavaleiros de origem nobre. Os de origem servil vestiam a túnica escura, mais grosseira, sem que isso tivesse uma conotação negativa. O templário que infringisse seriamente as regras, perdia sua túnica o que significava sua demissão temporária ou permanente da ordem.
Todos os templários, do cavaleiro ao humilde criado, usavam uma cruz vermelha costurada na capa, no ombro esquerdo, lado do coração. A cor vermelha era uma alusão ao sangue derramado por Jesus. A cruz expressava, também, o compromisso de participar da cruzada a qualquer momento.
Havia diferentes tipos de cruzes para os Cavaleiros Templários, sendo as mais comuns a cruz grega, a patriarcal, a Tau, a das Oito Beatitudes e a Paté.
A cruz grega era a mais usada pela Ordem do Templo. Tem braços iguais que representam o equilíbrio entre o divino e o terreno, o espírito e a matéria, a união e harmonia dos opostos. Ela aparece em selos, nas tumbas dos cavaleiros, em estelas e pinturas nas igrejas.
A cruz Patriarcal, possui um braço menor acima do maior. Era a mais usada na na iconografia grego-bizantina por ser o símbolo do patriarca da Igreja oriental.
A cruz Tau, na forma da letra T que, no alfabeto grego, se chama “tau” (ταυ). É um símbolo muito antigo, misterioso e vital. O braço horizontal e vertical simboliza céu e terra. Na Bíblia, o Tau é mencionado em Ezequiel 9, 4: “Passa pela cidade de Jerusalém e marca com um Tau a fronte dos homens que gemem e choram por causa das coisas abomináveis que se praticam no meio delas”. O Tau foi o sinal que salvou os hebreus do extermínio. A cruz Tau também foi adotada pelos franciscanos, feita de madeira.
A cruz das Oito Beatitudes ou das Bem-Aventuranças tem oito pontas que apontam para o centro. As beatitudes são: fervor espiritual, viver sem malícia, arrepender-se dos pecados, praticar a humildade, amar a justiça, ser misericordioso, ser sincero e limpo de coração, sofrer com paciência.
A cruz paté ou cruz patada tem os braços iguais e que se abrem para fora. É a cruz mais usada nas representações dos templários. Foi utilizada por outras ordens apenas mudando a cor: vermelha para os templários, branca para os hospitalários e negra sobre fundo branco para os cavaleiros teutônicos. No final do século XIX, a cruz paté negra foi usada como condecoração (a Cruz de Ferro) pelo Reino da Prússia, e depois pelo Império Alemão, Terceiro Reich e pela atual Alemanha.
Sobre a aparência dos templários há pouca informação. A iconografia da época é pobre e as poucas imagens conhecidas os representam com um elmo que cobre toda cabeça e rosto. Considerando as regras da Ordem do Templo, os cavaleiros deviam ter os cabelos curtos, mas raramente lavados, e a barba crescida e desgrenhada. Uma aparência bem diferente das imagens realizadas no século XIX que misturam idealismo e romantismo. Os irmãos capelães, contudo, eram tonsurados e barbeados.
Equipamento de guerra
Sendo uma ordem de cavaleiros, os cavalos eram imprescindíveis. O nobre admitido na Ordem do Templo costumava doar seu cavalo de combate, mas também haviam as generosas doações de cavalos feitas por príncipes e reis europeus.
A Ordem fornecia três cavalos para cada cavaleiro, ou mais se o mestre autorizasse. Os animais ficavam sob cuidados do escudeiro e eram alimentados com cevada, cereal caro mas que dava mais energia do que a ração de feno. Pelo menos um dos cavalos deveria ser treinado para combate e reservado para a guerra, em geral um puro-sangue árabe, reconhecido por sua agilidade e rapidez de ataque. Havia ainda as mulas para carregar o equipamento militar (armas, armaduras etc.), alimentos, caldeirão para preparar a comida e tantas outras coisas.
Os monastérios do sul da Europa (especialmente França e Espanha) eram especializados na criação de cavalos. Estes eram transportados por mar, nos porões dos navios templários, para os Estados latinos do oriente.
O cavaleiro vestia sobre a roupa de linho uma cota de malha formada por milhares de pequenos anéis de ferro entrelaçados. Ela cobria braços, mãos, peito, costas, pernas e cabeça. Sobre a cabeça levava, ainda, um elmo de ferro com protetor de nariz e, mais tarde, quase totalmente fechado tendo somente uma abertura para os olhos.
Suas armas eram: espada de dois gumes, lança, maça de guerra (bastão de ferro de 40 a 80 cm com uma bola cheia de pontas na extremidade), uma faca grande (30 a 40 cm) e duas facas menores.
O escudo, no formato triangular era feito de madeira recoberto com couro e metal. Era usado para proteger o corpo, mas seu tamanho foi reduzido no decorrer do século XII para ficar mais leve e mais fácil de ser usado.
Fonte
- BARBER, Malcolm. The new knigthood: a history of the Order of the Temple. Cambridge: University Press, 1995.
- BORDONOVE, Georges. La vie quotidienne des Templiers au XIIIe. siècle. Paris: Librairie Hachette, 1988.
- BURMAN, Edward. Templários, os Cavaleiros de Deus. Rio de Janeiro: Record / Nova Era, 2005.
- DA COSTA, Ricardo. Los inicios de la Orden del Temple según Guillermo de Tiro (c.1127-1190) y Jacobo de Vitry (1240). Site Idade Média.
- DEMURGER, Alain. Auge y caída de los Templarios (1118-1314). Barcelona: Ed. Martínez Roca, 1990.
- DEMURGER, Alain. Os Templários, uma cavalaria cristã na idade Média. Rio de Janeiro: DIFEL, 2007.
- LE GOFF, Jacques. Mercadores e banqueiros da Idade Média. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
- Los Templarios y su época (1095-1314). Site dedicado aos templários, de Jose Maria García Nozal.
- MELVILLE, Marion. La vie des Templiers. Gallimard, 1974.
- MONTAGNAC, Élize de. História dos cavaleiros Templários. São Paulo: Madras, 2005.
- PERNOUD, Regine. Os Templários. Lisboa: Publicações Europa-América. 1974.
- READ, Piers Paul. Os templários: a história dramática dos cavaleiros templários, a mais poderosa ordem militar dos cruzados. São Paulo: Imago. 2006
Documentos primários
- Medieval Sourcebook: William of Tire: the foudation of Order of Knights Templar.
- Reglas de los caballeros templarios.
Saiba mais
- Papa Urbano II convoca as Cruzadas
- A Primeira Cruzada conquista Jerusalém
- Fundada a Ordem do Templo ou dos Templários
- A queda dos Templários e a maldição de Jacques de Molay
Que artigo maravilhoso!
Na volta às aulas, pretendo trabalhar as Cruzadas e assistir ao filme “Cruzada” com o pessoal do 7° ano. O filme passa uma visão bastante negativa dos templários, já que os vilões são membros da ordem. Agora poderei estabelecer um ótimo contraponto. Muito obrigado, professora!
Este tema, os Templários, é muito extenso. Haverá um 2o. artigo sobre a queda e a execução dos líderes templários, assim como os mitos que nasceram em torno deles (Graal, Arca da Santa Aliança, conhecimentos secretos etc.). Abr.
Olá ! Estou lendo Os Templários, de Piers Paul Read, ed Imago, 2001, e seu artigo é um excelente complemento a minha leitura. Recebo sempre seus e-mails e todos são muito bons!. Parabéns pelo seu trabalho e dedicação.