Em 4 de agosto de 1699, o bandeirante paulista Manuel Álvares de Moraes Navarro com 130 homens e mais 200 índios aliados atacaram inesperadamente os Paiacu, habitantes da ribeira do Jaguaribe, no Ceará. Foram assassinatos 400 índios, e escravizados 250 incluindo crianças e mulheres levados para o Açu, no Rio Grande do Norte.
Os Paiacu eram índios de paz, quase todos batizados. Manoel Navarro entrou na aldeia de forma amistosa e convidou os Paiacu para se unirem aos colonizadores e aos Janduí na guerra contra índios inimigos, entre eles os Carateú, os Icó e os Carati.
Os Paiacu receberam Manoel Navarro e sua comitiva com festa. Quando começaram as danças, os soldados das tropas e índios Janduí iniciaram a matança. Em carta ao governador, Manoel Navarro justificou que se tratava de uma “guerra justa” contra índios que estavam rebelados há décadas.
Este foi um dos episódios da chamada Guerra dos Bárbaros, Guerra do Açu, Guerra do Recôncavo ou Confederação dos Cariris.
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