Em 17 de julho de 1918, a família imperial russa dos Romanov (czar Nicolau II, a czarina Alexandra e seus filhos Olga, Tatiana, Maria, Anastásia e Alexei) foram baleados em Ekaterimburgo, na Rússia. Foram executados também os criados que escolheram acompanhá-los no exílio.
Outros membros da dinastia foram eliminados na noite seguinte ao assassinato da família do czar. Em 29 de janeiro de 1919, os quatro últimos Romanov sob custódia foram mortos a tiros. No total, 18 membros da dinastia e muitas outras pessoas ao seu redor foram mortos pelos bolcheviques, então no poder, e em plena Guerra Civil Russa.
Segundo alguns historiadores, foi a solução para a família imperial não ser resgatada pela legião tcheca que lutava ao lado do Exército Branco contra os bolcheviques. Desconhece-se de quem partiu a ordem e não foi encontrado nenhum documento a respeito. Em Moscou, Lenin e Sverdlov endossaram as execuções após elas terem ocorrido.
Fonte
- MASSIE, Robert K. Os Romanov, o fim da dinastia. Rio de Janeiro: Rocco, 2017.
- FERRO, Marc. A verdade sobre a tragédia dos Romanov. Rio de Janeiro: Record, 2017
Saiba mais
- O trágico fim dos czares russos: a execução dos Romanov
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Abertura
- A família Romanov: czar Nicolau II e czarina Alexandra (de pé, atrás dele) e seus cinco filhos, foto de 1913.