Em 22 de outubro de 1962, John F. Kennedy, presidente dos Estados Unidos, informou em rede mundial de televisão que a União Soviética havia instalado mísseis nucleares em Cuba com alcance de 4.500 km, podendo atingir Wahington e importantes cidades norte-americanas, com um tempo de alerta de apenas cinco minutos.
A existência dos mísseis fora detectada no dia 14 por um avião espião norte-americano e, desde então, Kennedy manteve-se reunido com o Alto Comando Militar para decidir que medidas tomar. Decidiu-se pelo bloqueio naval à Cuba para evitar que Fidel Castro, líder revolucionário cubano, recebesse novos mísseis e outras armas.
A Crise dos Mísseis ganhou maior intensidade a partir do dia 22 chegando ao ponto culminante no sábado, dia 27, quando um míssil soviético abateu um avião U-2 norte-americano. Os militares norte-americanos exigiram um contra-ataque fulminante. A guerra parecia iminente, mas Kennedy insistiu em novas negociações com Nikita Kruschev, o primeiro ministro da URSS.
Finalmente, no dia 28 de outubro, Kennedy e Kruschev chegaram a um acordo fazendo concessões mútuas: os soviéticos retiraram seus mísseis de Cuba em troca da promessa americana de não invadir a ilha de Fidel Castro e de remover mísseis Júpiter da Turquia
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Abertura
- Charge mostrando Kruschev (à esquerda) e Kennedy (à direita) medindo forças e sentados sobre bombas com os dedos prestes a dispararem as armas nucleares.