Em 16 de março de 1978, as Brigadas Vermelhas – um grupo paramilitar de guerrilha comunista italiana formada em 1969 – sequestraram Aldo Moro, ex-primeiro ministro e presidente da Democracia Cristã. Após um longo período de cativeiro e negociações sem sucesso com o governo, as Brigadas Vermelhas decidiram pela execução do sequestrado.
Aldo Moro foi encontrado assassinado no porta-malas de um carro no dia 9 de maio de 1978, no coração de Roma, a meio caminho entre a sede da Democracia Cristã e o Partido Comunista.
O caso gerou uma grande comoção no país e na comunidade internacional, marcando o início do declínio das Brigadas Vermelhas que perdeu apoio de todos os segmentos sociais.
No início dos anos 1980, cerca de 500 brigadistas já estavam na prisão e apesar dos esforços da organização em realizar uma ofensiva para controlar fábricas, bairros, cadeias e colégios, a polícia italiana acabou por obter a “colaboração” de vários dos presos, em troca de redução de suas penas.