Em 27 de setembro de 1822, o estudioso francês Jean-François Champollion (1790-1832), então com 32 anos de idade, apresentou perante a Academia de Paris sua descoberta: a decifração dos hieróglifos egípcios. Ele dedicou sua vida a esse trabalho, desde os 12 anos de idade quando viu, pela primeira vez, a Pedra de Roseta trazida do Egito pela expedição de Napoleão Bonaparte, em 1802.
Os antigos egípcios utilizavam três escritas diferentes. Champollion demonstrou a relação entre elas: a escrita hieroglífica era mais antiga, a hierática era uma forma mais simples e abreviada do hieróglifo, e o demótico era uma versão posterior e mais simplificado do hierático.
Em 1822, Champollion concluía: “a escrita hieroglífica é um sistema complexo, uma escrita figurativa, simbólica e fonética em um mesmo texto, em uma mesma frase e, devo dizer, em uma mesma palavra”.
Champollion é considerado o ““pai da Egiptologia”.
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