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O sertanista Orlando Villas-Boas (1914-2002) dedicou quase sessenta anos aos índios. Junto com seus irmãos Cláudio (1916-1998) e Leonardo (1918-1961) tomou parte das atividades da vanguarda da Expedição Roncador-Xingu, criada pelo governo federal no início de 1943 com o objetivo de conhecer e desbravar as áreas mostradas em branco nas cartas geográficas brasileiras. Tão inóspita era a região que a jornada durou 13 anos!
Abriram mais de 15.000 quilômetros de picadas na mata virgem, onde depois surgiram vilas e cidades.
Os irmãos Villas-Boas foram os principais idealizadores e participaram do grupo integrado pelo Marechal Rondon, Darcy Riberiro e José Maria da Gama Malcher (diretor do Serviço de Proteção aos Índios), entre outros, que, pleiteou ao presidente da República a criação do Parque Nacional do Xingu. A criação desse parque, em 1961, visava a preservar a fauna e a flora ainda intocadas da região, assim como resguardar as culturas indígenas da área.
Orlando Villas-Boas foi indicado aos prêmios “Nehru da Paz” e “Nobel da Paz” pelo resgate das tribos xinguanas.
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Orlando Villas Boas
O sertanista Orlando Villas-Boas (1914-2002) dedicou quase sessenta anos aos índios. Junto com seus irmãos Cláudio (1916-1998) e Leonardo (1918-1961) tomou parte das atividades da vanguarda da Expedição Roncador-Xingu, criada pelo governo federal no início de 1943 com o objetivo de conhecer e desbravar as áreas mostradas em branco nas cartas geográficas brasileiras. Tão inóspita era a região que a jornada durou 13 anos!
Abriram mais de 15.000 quilômetros de picadas na mata virgem, onde depois surgiram vilas e cidades.
Os irmãos Villas-Boas foram os principais idealizadores e participaram do grupo integrado pelo Marechal Rondon, Darcy Riberiro e José Maria da Gama Malcher (diretor do Serviço de Proteção aos Índios), entre outros, que, pleiteou ao presidente da República a criação do Parque Nacional do Xingu. A criação desse parque, em 1961, visava a preservar a fauna e a flora ainda intocadas da região, assim como resguardar as culturas indígenas da área.
Orlando Villas-Boas foi indicado aos prêmios “Nehru da Paz” e “Nobel da Paz” pelo resgate das tribos xinguanas.
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Orlando Villas Boas
O sertanista Orlando Villas-Boas (1914-2002) dedicou quase sessenta anos aos índios. Junto com seus irmãos Cláudio (1916-1998) e Leonardo (1918-1961) tomou parte das atividades da vanguarda da Expedição Roncador-Xingu, criada pelo governo federal no início de 1943 com o objetivo de conhecer e desbravar as áreas mostradas em branco nas cartas geográficas brasileiras. Tão inóspita era a região que a jornada durou 13 anos!
Abriram mais de 15.000 quilômetros de picadas na mata virgem, onde depois surgiram vilas e cidades.
Os irmãos Villas-Boas foram os principais idealizadores e participaram do grupo integrado pelo Marechal Rondon, Darcy Riberiro e José Maria da Gama Malcher (diretor do Serviço de Proteção aos Índios), entre outros, que, pleiteou ao presidente da República a criação do Parque Nacional do Xingu. A criação desse parque, em 1961, visava a preservar a fauna e a flora ainda intocadas da região, assim como resguardar as culturas indígenas da área.
Orlando Villas-Boas foi indicado aos prêmios “Nehru da Paz” e “Nobel da Paz” pelo resgate das tribos xinguanas.
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Milan Kundera
O escritor tcheco, Milan Kundera, nascido em 1929, viveu em conflito com o partido comunista de seu país e envolveu-se movimento antissoviético conhecido como Primavera de Praga, de 1968. Emigrou para a França em 1975 onde se naturalizou como cidadão francês em 1981.
Seus romances geralmente tratam de escolhas e decepções onde é recorrente a crítica ao regime comunista e à posterior ocupação russa de seu país, em 1968. Seu nome já foi mencionado várias vezes nas listas de Prêmio Nobel de Literatura. Seu trabalho foi traduzido em mais de 40 idiomas.
Em 1984, Kundera escreveu “A Insustentável Leveza do Ser”, seu trabalho mais popular. Narra os amores e os desamores de quatro pessoas: Tomás, Teresa, Sabina e Franz. A história é ambientada na invasão russa à Tchecoslováquia e pelo clima de tensão política que pairava em Praga naqueles dias. O romance faz referência ao pensamento dos filósofos Nietzsche e Parmênides.
Ele se concentra no fato de que o homem vive apenas uma vez, sua vida não se repete e, portanto, ele não pode corrigir seus erros. E como a vida é única, o homem prefere viver com leveza, com absoluta falta de responsabilidades.
A obra, sucesso de público e crítica, ganhou sua versão cinematográfica em 1988. Porém Kundera proibiu, a partir de então, a adaptação cinematográfica de seus outros livros.
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René Rémond
O historiador francês René Rémond (1918-2007) destacou-se em estudos sobre a história política, intelectual e religiosa da França contemporânea buscando identificar as tendências de longo prazo das correntes de pensamento e vida política. Em 1954, publicou seu livro mais conhecido, “A Direita na França, de 1815 aos dias atuais: continuidade e diversidade de uma tradição política”, hoje considerado um clássico das ciências humanas.
A partir dos anos 1960, René Rémond tornou-se um dos grandes nomes do renascimento da história política, alvo das críticas dos Anais. Em 1988, dirigiu a coleção “Para uma história política”, um trabalho coletivo no qual destacados cientistas políticos franceses expuseram as transformações de seu campo, reafirmaram sua relevância nas ciências sociais em geral e na história em particular, e enfatizaram os campos ainda a explorar.
René Rémond contribuiu também para estabelecer uma “história do tempo presente”, contribuindo para a criação, na França, do Instituto de História do Tempo Atual, na França, em 1978.
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Michael Crichton
O ator e diretor de cinema Michael Crichton (1942-2008) formou-se em medicina mas deixou a carreira médica para se dedicar ao que mais amava: escrever, especialmente ficção científica. Seus livros já venderam mais de 200 milhões de cópias em todo o mundo e mais de uma dúzia foram adaptados para filmes.
Autor de grandes sucessos, entre eles o best-seller “Jurassic Park” que, em 1993, foi transformado em filme com direção de Steven Spielberg.
Suas obras literárias são geralmente do gênero de ação explorando a biotecnologia e os fracassos da interação humana com ela, resultando em catástrofes ambientais, mutações etc. Muitos de seus romances têm fundamentos médicos ou científicos, refletindo sua formação acadêmica.
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Peter Burker
Peter Burke (nascido em 1937 em Stanmore na Inglaterra) foi professor de História das Ideias na School of European Studies, da Universidade de Essex, e deu aulas por dezesseis anos na Universidade de Sussex. Atualmente é professor emérito da Universidade de Cambridge.
Especialista em Idade Moderna europeia, enfatiza em suas análises a relevância dos aspectos socioculturais. Foi professor-visitante do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA–USP) de setembro de 1994 a setembro de 1995, período em que desenvolveu o projeto de pesquisa “Duas crises de consciência histórica”.
É autor de mais de trinta livros, muitos deles publicados no Brasil.
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Aristóteles
Um dos mais importantes filósofos gregos, Aristóteles (384a.C. – 322 a.C) escreveu uma série de obras que falavam sobre política, ética, moral e outros campos de conhecimento.
Aristóteles causou grande admiração por seu comportamento requintado e inteligência. Aos 17 anos foi para Atenas e começou a frequentar a Academia de Platão.
Em 343 a.C. torna-se tutor de Alexandre da Macedónia, na época com treze anos de idade, que será o mais célebre conquistador do mundo antigo. Em 335 a.C. Alexandre assume o trono e Aristóteles volta para Atenas onde fundou o Liceu onde dava aula tanto para seus discípulos, quanto para o povo em geral.
Aristóteles influenciou o desenvolvimento da Filosofia no mundo ocidental, possível de se ver até os dias de hoje.
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Simón Bolívar
Simón Bolívar (1783-1830), militar e político venezuelano, foi uma das figuras mais eminentes da emancipação americana frente ao Império espanhol. Contribuiu de maneira decisiva para a independência da Colômbia (1819), Venezuela (1821), Equador (1822) e Bolívia (1825).
Daí o seu apelido, o Libertador. Em 1826, no Congresso do Panamá, que reuniu representantes dos países americanos, Bolívar defendeu a unidade da América Latina. O Congresso, contudo, foi um fracasso e Bolívar, acusado de querer ser o ditador do continente, sofreu atentados e intrigas de seus inimigos.
Em março de 1830, Bolívar foi expulso da Venezuela, falecendo nove meses depois na ilha de Santa Marta, na Colômbia
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Herbert Spencer
Herbert Spencer foi um filósofo inglês e um dos maiores representantes do positivismo na Inglaterra.
Filho de professor, não frequentou a escola de forma regular, o que resultou em uma aversão ao ensino tradicional, preferindo ser um observador dos fatos externos.
Se interessou por filosofia e evolução natural, preocupando-se com as questões sociais. Herbert teve em suas obras, os livros: Estática Social, Sistema de Filosofia Sintética”, “O indivíduo contra o Estado, “A educação Intelectual, moral e física”.
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Bernard Charlot
Bernard Jean Jacques Charlot nasceu em Paris, em 1944. Se formou em Filosofia e depois anos mais tarde, 1969, foi lecionar Ciências da Educação na Universidade de Túnis, na Tunísia. Em 1973, quando voltou a França, trabalhou por 14 anos na EcoleNormale, um instituto de formação de docentes.
Durante o período de 1987 a 2003, foi professor catedrático da Universidade de Paris 8, onde fundou a equipe de pesquisa Escol (educação, socialização e comunidades locais), voltada para a elaboração dos elementos básicos da teoria da relação com o saber.
Já aposentado veio para o Brasil, onde atuou como professor-visitante na Universidade Federal de Mato Grosso, seguiu fazendo pesquisas até ser convidado para ser visitante na Universidade Federal de Sergipe, em Aracajú.
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Hannah Arendt
Hannah Arendt (1906-1975), filósofa alemã de origem judaica, foi uma das mais influentes pensadoras do século XX.
Embora fosse de família hebraica, não teve a educação religiosa tradicional judia e sempre professou sua fé em Deus de forma livre e não convencional. É importante saber desse aspecto porque Hannah dedicou toda sua vida a compreender o destino do povo judeu perseguido por Hitler.
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Francis Bacon
O filósofo e cientista inglês Francis Bacon (1561-1626) foi um dos pioneiros do pensamento científico moderno, considerado o pai do empirismo. De acordo com Bacon, a ciência é um empreendimento coletivo fundado na observação de fatos naturais, artes e técnicas e na busca de causas naturais.
Seus trabalhos defendiam a possibilidade do conhecimento científico baseado apenas no raciocínio indutivo e na observação cuidadosa de eventos da natureza. Isso poderia ser alcançado pelo uso de uma abordagem cética e metódica, segundo a qual o cientista procura evitar enganar a si próprio, uma vez que a mente humana tende espontaneamente a distorcer a realidade, em vez de refleti-la fielmente.
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Tzvetan Todorov
Tzvetan nasceu em Sofia, na Bulgária, em 1939, estudou filosofia na Universidade de Sofia e em 1963 emigrou para Paris.
Foi pesquisador do Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS), além de ser professor visitante das universidades de Yale, Harvard, Columbia e Berkeley. É autor de A gramática do Decameron (1969), A conquista da América (1982) e Os inimigos íntimos da democracia (2012).
Faleceu em 2017.
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Hannah Arendt
Hannah Arendt (1906-1975), filósofa alemã de origem judaica, foi uma das mais influentes pensadoras do século XX.
Embora fosse de família hebraica, não teve a educação religiosa tradicional judia e sempre professou sua fé em Deus de forma livre e não convencional. É importante saber desse aspecto porque Hannah dedicou toda sua vida a compreender o destino do povo judeu perseguido por Hitler.
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Janusz Korczak
Janusz Korczak, pseudônimo de Henryk Goldszmit, nasceu em Varsóvia, Polônia, em 1878 ou 1879, em uma família judia. Foi médico, pediatra, pedagogo, escritor, autor infantil e ativista social.
Como pedagogo, Korczak inovou no campo da teoria e da prática educacional. Foi precursor no reconhecimento dos direitos da criança e nos estudos sobre o desenvolvimento e a psicologia da criança. Foi influenciado pelas ideias e trabalhos de John Dewey, Montessori, Pestalozzi, Spencer e outros.
“Reformar o mundo quer dizer reformar a educação”, preconizava Korczak. Durante a ocupação nazi-alemã na Polônia, na Segunda Guerra Mundial, Korczak foi confinado no gueto de Varsóvia. Em agosto de 1942, foi removido junto com seus educandos, cerca de 200 crianças, para o campo de extermínio nazista de Treblinka onde foram assassinados.
Em 1948, foi postumamente agraciado com a Cruz de Cavaleiro da Ordem da Polônia Restituta. .
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Jean Jacques Rousseau
Jean Jacques Rousseau (1712-1778) é considerado um dos principais filósofos do Iluminismo e suas ideias exerceram grande influência política na Revolução Francesa.
As ideias políticas de Rousseau foram expostas em sua obra “Do contrato social (1762). Propõe um Estado social legítimo, onde predomina o consenso, isto é, a vontade geral, e distante da corrupção. Segundo ele, a soberania do poder deve estar nas mãos do povo, através de um corpo político dos cidadãos. A população tem que tomar cuidado ao transformar seus direitos naturais em direitos civis, afinal “o homem nasce bom e a sociedade o corrompe”.
Para atingir a vontade geral é necessário que a sociedade reduza a desigualdade social, pois assim as opiniões, conceitos e principalmente vontades seriam mais próximos e estreitos. Para a criação de um novo homem e de uma nova sociedade, Rousseau defende uma maior educação da sociedade. A criança deveria ser educada de acordo com a Natureza, desenvolvendo progressivamente seus sentidos e a razão com vistas à liberdade e à capacidade de julgar.
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Christian Laville
O educador canadense Cristhian Laville, Ph.D. em História da Educação, é uma das maiores autoridades atuais em didática da História. Professor emérito da Universidade de Laval, Canadá, ele conduziu pesquisas sobre a função social do ensino de História, teoria e prática do livro didático de história e os obstáculos para desenvolver o pensamento histórico.
É autor ou co-autor de numerosas publicações, incluindo livros de história do Canadá, do Ocidente e do mundo, bem como livros sobre a metodologia da pesquisa em Ciências Sociais. Sua extensa produção acadêmica foi publicada em dez países e em seis idiomas.
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Melanie Klein
A austríaca Melanie Klein (1882-1960) renovou e ampliou criativamente os ensinamentos deixados por Freud, o pai da psicanálise. Klein detectou um mal-estar no ser humano, situado nos primórdios da relação entre a mãe e o seu bebê. O ciúme e a inveja, inconscientemente, apareciam já no começo da vida.
Segundo ela, as brincadeiras eram via de acesso ao inconsciente da criança, como sentimentos e pensamentos. O brincar é uma forma de expressão da criança, equivalente à linguagem verbal do adulto.
Entre suas obras destacam-se “A psicanálise da criança” (1932) e “Amor, ódio e reparação” (1937).
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Herbert Spencer
Herbert Spencer foi um filósofo inglês e um dos maiores representantes do positivismo na Inglaterra.
Filho de professor, não frequentou a escola de forma regular, o que resultou em uma aversão ao ensino tradicional, preferindo ser um observador dos fatos externos.
Se interessou por filosofia e evolução natural, preocupando-se com as questões sociais. Herbert teve em suas obras, os livros: Estática Social, Sistema de Filosofia Sintética”, “O indivíduo contra o Estado, “A educação Intelectual, moral e física”.
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Simone de Beauvoir
Simone de Beauvoir (1908-1986) foi uma escritora, filosofa existencialista, memorialista e feminista francesa. Considerada uma das maiores representantes do pensamento existencialista francês.
Um ícone do pensamento filosófico feminista moderno e na luta da igualdade de gênero. Dona de um espírito inquieto e revolucionário para sua época, Beauvoir rejeitou modelos, hierarquias e valores. A respeito disso, ela afirmou: “Que nada nos defina. Que nada nos sujeite. Que a liberdade seja a nossa própria substância”.
Suas ideias estabelecem um profundo diálogo com o existencialismo de Jean-Paul Satre, seu companheiro durante toda a vida (cerca de 50 anos).
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Immanuel Kant
O filósofo prussiano Immanuel Kant (1724-1804) é considerado um dos principais pensadores da era moderna. Diante das discussões de sua época entre duas formas de conhecimento que se opunham – o empirismo (Bacon, David Hume e Locke) e o racionalismo (Descartes, Leibniz) – Kant propõe uma síntese entre ambas. Segundo ele, sem a experiência, os pensamentos são vazios de mundo (racionalismo); por outro lado, sem os conceitos, os pensamentos não têm nenhum sentido para nós (empirismo). Ou, nas palavras de Kant: “Sem sensibilidade nenhum objeto nos seria dado, e sem entendimento nenhum seria pensado. Pensamentos sem conteúdo são vazios, intuições sem conceitos são cegas.”
Algumas obras deKant: “Crítica da Razão Pura” (1781), “Fundamentação da Metafísica dos Costumes” (1785), “Crítica da Razão Prática” (1788), “Crítica do Julgamento” (1790).
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Dom Helder Câmara
O bispo Dom Helder Câmara (1909-1999), nascido em Fortaleza, Ceará, foi um dos grandes defensores dos direitos humanos durante a ditadura militar no Brasil. Pregava uma Igreja simples, voltada para os pobres, e a não violência. Por sua atuação, recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais, entre eles o Prêmio Martin Luther King e o Prêmio Popular da Paz.
Foi o brasileiro por mais vezes indicado ao Prêmio Nobel da Paz, com quatro indicações. A primeira indicação, pelo seu combate à ditadura e às torturas no Brasil, foi fortemente combatida pelo governo militar. Em 1970, o então presidente da República Emílio Garrastazu Médici instruiu pessoalmente o embaixador brasileiro na Noruega para tentar impedir que este prêmio lhe fosse concedido.
Dom Helder Câmara é Patrono Brasileiro dos Direitos Humanos (Lei nº 13.581, de 26 de dezembro de 2017).
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Christian Laville
O educador canadense Cristhian Laville, Ph.D. em História da Educação, é uma das maiores autoridades atuais em didática da História. Professor emérito da Universidade de Laval, Canadá, ele conduziu pesquisas sobre a função social do ensino de História, teoria e prática do livro didático de história e os obstáculos para desenvolver o pensamento histórico.
É autor ou co-autor de numerosas publicações, incluindo livros de história do Canadá, do Ocidente e do mundo, bem como livros sobre a metodologia da pesquisa em Ciências Sociais. Sua extensa produção acadêmica foi publicada em dez países e em seis idiomas.
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José Saramago
O escritor português José Saramago (1922-2010), prêmio Nobel de Literatura (1998) foi considerado o responsável pelo reconhecimento internacional da prosa em língua portuguesa. Saramago ficou conhecido por utilizar um estilo oral mais próximo dos contos populares de tradição oral,caracterizados pela vivacidade da comunicação e menos pela erudição e correção gramatical da linguagem escrita.
Assim, utiliza frases e períodos compridos, usando a pontuação de uma maneira não convencional; os diálogos das personagens são inseridos nos próprios parágrafos sem travessões. Este tipo de marcação das falas propicia uma forte sensação de fluxo de consciência, a ponto do leitor chegar a confundir-se se um certo diálogo foi real ou apenas um pensamento.
Entre sua vasta obra destacam-se os romances “História do Cerco de Lisboa”, “Ensaio sobre a Cegueira”, “O Evangelho segundo Jesus Cristo”, “Ensaio sobre a Lucidez”, “Memorial do Convento” e “Caim”.
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Maria Montessori
A educadora italiana Maria Montessori (1870-1952) ficou conhecida internacionalmente pelo Método Montessori adotado no ensino infantil, fundamental e médio em todo o mundo.
O conceito chave desse método é a ideia de educação não como uma transmissão de conhecimento, mas como suporte para o desenvolvimento natural da criança, através de um ambiente preparado e adaptado às características e necessidades de cada idade.
A pedagogia Montessori é um método “aberto” de educação baseado em três pontos: a observação da criança, o reconhecimento da criança como uma pessoa capaz de protestar e expressar opiniões, e a importância da educação e formação antes dos seis anos de idade.
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Confúcio
Confúcio (551 a.C. -479 a.C.) foi o mais famoso filósofo e pensador político da China. Seu nome verdadeiro era Ch’iu K’ung, mas ele se tornou conhecido como Mestre K’ung. Dependendo dos ideogramas utilizados, essa expressão podia ser grafada em chinês de diversas formas: K’ung-fu-tzu, K’ung-tzu, Kongfuzi ou Kongzi, o que explica porque os jesuítas europeus latinizaram o nome do sábio para Confucius, por volta dos séculos XVI e XVII.
Foi um brilhante professor com grande conhecimento nas mais variadas áreas, de história e aritmética a poesia, música e caligrafia. Confúcio não deixou nenhuma obra escrita, mas seus discípulos coletaram pequenos provérbios do mestre, além de diálogos com ele, e os reuniram em um texto intitulado Lun Yu (“Os Analectos”).
Os pensamentos de Confúcio pregavam a importância da educação para melhorar a sociedade, especialmente para a formação do caráter e não apenas para o acúmulo de conhecimentos. Seu objetivo era formar homens perfeitos e éticos. O confucionismo é a base da ética empresarial japonesa.
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Carl Jung
Carl Gustav Jung (1875-1961) foi um psiquiatra suíço, fundador da escola da Psicologia Analítica. Desenvolveu os conceitos da #personalidade extrovertida e introvertida, de #arquétipos e do inconsciente coletivo.
Nasceu em Kesswil, na Suíça, estudou biologia, zoologia, paleontologia e arqueologia. Em 1895 ingressou na Universidade de Medicina da Basiléia e logo despertou o interesse pelos fenômenos psíquicos.
Em #1908, Jung, Adler, Jones e Stekel, se reuniram no primeiro Congresso Internacional de Psicanálise. Dois anos mais tarde, fundaram a Associação Internacional Psicanalítica, da qual Jung se tornou o presidente e criou sucursais em vários países.
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Michael Crichton
O ator e diretor de cinema Michael Crichton (1942-2008) formou-se em medicina mas deixou a carreira médica para se dedicar ao que mais amava: escrever, especialmente ficção científica. Seus livros já venderam mais de 200 milhões de cópias em todo o mundo e mais de uma dúzia foram adaptados para filmes.
Autor de grandes sucessos, entre eles o best-seller “Jurassic Park” que, em 1993, foi transformado em filme com direção de Steven Spielberg.
Suas obras literárias são geralmente do gênero de ação explorando a biotecnologia e os fracassos da interação humana com ela, resultando em catástrofes ambientais, mutações etc. Muitos de seus romances têm fundamentos médicos ou científicos, refletindo sua formação acadêmica.
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Carl Jung
Carl Gustav Jung (1875-1961) foi um psiquiatra suíço, fundador da escola da Psicologia Analítica. Desenvolveu os conceitos da #personalidade extrovertida e introvertida, de #arquétipos e do inconsciente coletivo.
Nasceu em Kesswil, na Suíça, estudou biologia, zoologia, paleontologia e arqueologia. Em 1895 ingressou na Universidade de Medicina da Basiléia e logo despertou o interesse pelos fenômenos psíquicos.
Em #1908, Jung, Adler, Jones e Stekel, se reuniram no primeiro Congresso Internacional de Psicanálise. Dois anos mais tarde, fundaram a Associação Internacional Psicanalítica, da qual Jung se tornou o presidente e criou sucursais em vários países.
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Makota Valdina
Makota Valdina (1943-2019), nascida como Valdina de Oliveira Pinto, foi uma líder comunitária e religiosa, educadora e ativista brasileira no combate à intolerância religiosa e ao racismo. Porta-voz das religiões de matriz africana, bem como dos direitos das mulheres, do meio ambiente e da população negra.
Em 1975, ela iniciou-se no Candomblé e recebeu seu nome de origem african, Makota Zimewaanga, trabalhando no cargo de Makota – assistente da Nengwa Nkisi (Mãe-de-Santo), do Terreiro Nzo Onimboyá, no bairro Engenho Velho da Federação, em Salvador, BA.
Professora da rede municipal de Salvador, fez parte do Conselho Estadual de Cultura da Bahia, onde sempre defendeu a preservação do patrimônio cultural afro-brasileiro. Em mais de cinquenta anos de e ativismo, recebeu prêmios e condecorações. Em 2013, aos 69 anos publicou o livro de memórias “Meu caminhar, meu viver”.
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Hannah Arendt
Hannah Arendt (1906-1975), filósofa alemã de origem judaica, foi uma das mais influentes pensadoras do século XX.
Embora fosse de família hebraica, não teve a educação religiosa tradicional judia e sempre professou sua fé em Deus de forma livre e não convencional. É importante saber desse aspecto porque Hannah dedicou toda sua vida a compreender o destino do povo judeu perseguido por Hitler.
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Jean Paul Sartre
O filósofo Jean-Paul Charles Aymard Sartre (1905-1980) foi o maior representante da corrente existencialista. Seu trabalho e personalidade marcaram a vida intelectual e política da França de 1945 à década de 1970.
Escritor prolífico, fundador e diretor da revista “Les Temps modernes” (1945), Sartre é conhecido tanto por seu trabalho filosófico e literário quanto por sua militância política no Partido Comunista, primeiro na corrente leninista e, na década de 1970, na corrente maoísta.
Sem concessões e fiel a suas ideias, Sartre sempre rejeitou honras e todas as formas de censura. Recusou o Prêmio Nobel de Literatura em 1964, no entanto, uma exceção notável, aceitou o título de “doutor honoris causa” da Universidade de Jerusalém em 1976.
Ele compartilhou sua vida com Simone de Beauvoir, filósofa e feminista com quem formou um casal ícone do século XX. Suas filosofias, embora muito próximas, não podem ser confundidas.
Entre as principais obras de Sartre estão: A imaginação (1936); A Transcendência do Ego (1937); O Muro (1939); Esboço de uma Teoria das Emoções (1939); O Imaginário (1940); As moscas (teatro,1943); A Idade da Razão (1945); Entre quatro Paredes (teatro, 1945); Mortos sem sepultura (teatro, 1946); A engrenagem (teatro,1948); Crítica da Razão Dialética (1960); As palavras (autobiografia, 1964).
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Confúcio
Confúcio (551 a.C. -479 a.C.) foi o mais famoso filósofo e pensador político da China. Seu nome verdadeiro era Ch’iu K’ung, mas ele se tornou conhecido como Mestre K’ung. Dependendo dos ideogramas utilizados, essa expressão podia ser grafada em chinês de diversas formas: K’ung-fu-tzu, K’ung-tzu, Kongfuzi ou Kongzi, o que explica porque os jesuítas europeus latinizaram o nome do sábio para Confucius, por volta dos séculos XVI e XVII.
Foi um brilhante professor com grande conhecimento nas mais variadas áreas, de história e aritmética a poesia, música e caligrafia. Confúcio não deixou nenhuma obra escrita, mas seus discípulos coletaram pequenos provérbios do mestre, além de diálogos com ele, e os reuniram em um texto intitulado Lun Yu (“Os Analectos”).
Os pensamentos de Confúcio pregavam a importância da educação para melhorar a sociedade, especialmente para a formação do caráter e não apenas para o acúmulo de conhecimentos. Seu objetivo era formar homens perfeitos e éticos. O confucionismo é a base da ética empresarial japonesa.
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Confúcio (551 a.C. -479 a.C.) foi o mais famoso filósofo e pensador político da China. Seu nome verdadeiro era Ch’iu K’ung, mas ele se tornou conhecido como Mestre K’ung. Dependendo dos ideogramas utilizados, essa expressão podia ser grafada em chinês de diversas formas: K’ung-fu-tzu, K’ung-tzu, Kongfuzi ou Kongzi, o que explica porque os jesuítas europeus latinizaram o nome do sábio para Confucius, por volta dos séculos XVI e XVII.
Foi um brilhante professor com grande conhecimento nas mais variadas áreas, de história e aritmética a poesia, música e caligrafia. Confúcio não deixou nenhuma obra escrita, mas seus discípulos coletaram pequenos provérbios do mestre, além de diálogos com ele, e os reuniram em um texto intitulado Lun Yu (“Os Analectos”).
Os pensamentos de Confúcio pregavam a importância da educação para melhorar a sociedade, especialmente para a formação do caráter e não apenas para o acúmulo de conhecimentos. Seu objetivo era formar homens perfeitos e éticos. O confucionismo é a base da ética empresarial japonesa.
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Zygmunt Bauman
Zygmunt Bauman (1925-2017) nasceu na Polônia em 1925 e ficou conhecido como um dos pensadores contemporâneos que mais produziu obras que refletem o período.
Por 20 anos seguidos assumiu o cargo de professor titular da Universidade de Leeds, onde teve influência pelo filósofo irlandês Ji Caze.
Seus livros, grande parte já traduzida aqui no Brasil, falam sobre as conexões sociais da sociedade contemporânea e estudos sociológicos que refletem a angústia dos sentimentos humanos e seus relacionamentos.
Entre suas obras, premiadas e com enorme sucesso de público, estão: Modernidade Líquida, Vida líquida, A arte da vida, 44 cartas do mundo líquido moderno, capitalismo parasitário, Danos colaterais, Globalização: as consequências humanas, Vidas desperdiçadas, Estranhos à nossa porta, Sobre educação e juventude, entre muitos outros.
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Lucien Febvre
O historiador francês Lucien Febvre (1878-1956), juntamente com Marc Bloch (1886-1944) com quem fundou, em 1929, a “Revue des Annales” (Revista dos Anais), é o principal nome da historiografia francesa contemporânea e responsável pela ampla renovação dos estudos históricos. Febvre publicou, nos vinte primeiros anos da revista, mais de mil textos, resenhas, notas críticas, polêmicas, estudos e programas. Dirigiu a Revista dos Anais até 1946, quando passou a direção a direção para seu discípulo, Fernand Braudel (1902-85).
Crítico da história “historizante”, a história política, militar e diplomática que era, então, ensinada nas faculdades, Febvre mostrou a importância da geografia, sociologia, antropologia e psicologia para a pesquisa histórica. Foi promotor de uma história das mentalidades ao relacionar os comportamentos, as sensibilidades e as ideias na experiência social dos indivíduos e dos grupos. É o que se percebe em suas obras “Martinho Lutero, um destino” (1928) e “A religião de Rabelais” (1942).
Seus livros nunca deixaram de ser reeditados depois que morreu. Obras como “O problema da incredulidade” (1942), “Combates pela História” (1953) ainda exercem influência sobre os historiadores.
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Friedrich Nietzsche
Friedrich Nietzsche nasceu em 15 de Outubro de 1844 em uma pequena vila da Alemanha chamada Röcken e tornou-se um dos mais importantes filósofos da Alemanha do século XIX.
Nasceu numa família protestante, o pai e os dois avôs eram pastores, o que o fez crescer direcionado para a mesma vocação. Mas, seus estudos, o distanciaram da crença em Deus e de qualquer inclinação para as pesquisas teológicas.
Na Escola de Pforta, ele entrou em contato com os escritos de Schiller, Hölderlin e Byron, que marcaram definitivamente seu pensamento. Suas leituras também incluíam os gregos Platão e Ésquilo.
José Maria Eça de Queiróz nasceu no dia 25 de novembro de 1845 na cidade de Póvoa de Varzim em Portugal.
Aos 16 anos foi estudar Direito e seus primeiros trabalhos como escritos apareceram no Jornal Gazeta de Portugal. Pioneiro da literatura realista, Eça foi um importante romancista do século XIX.
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Paulo Freire
Um dos maiores pedagogos do mundo, Paulo Freire (1921 = 1997) ficou conhecido com o Patrono da Educação Brasileira.
Formado em Direito, Paulo Freire preferiu se dedicar a educação e não acreditava que o ensino da época era para todo, tinha preocupação com os analfabetos adultos, principalmente o que viviam em zonas rurais.
Foi quando decidiu colocar seu método inovador em prática, em 1962, onde em apenas 40 horas, alfabetizou 300 trabalhadores agrícolas.
Durante sua carreira publicou diversas obras, entre elas: “Educação como prática da liberdade (1967), Pedagogia do oprimido (1968), Educação e mudança (1981), Pedagogia da esperança (1992), política e educação (1993), Pedagogia da autonomia (1997).
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Bernard Charlot
Bernard Jean Jacques Charlot nasceu em Paris, em 1944. Se formou em Filosofia e depois anos mais tarde, 1969, foi lecionar Ciências da Educação na Universidade de Túnis, na Tunísia. Em 1973, quando voltou a França, trabalhou por 14 anos na EcoleNormale, um instituto de formação de docentes.
Durante o período de 1987 a 2003, foi professor catedrático da Universidade de Paris 8, onde fundou a equipe de pesquisa Escol (educação, socialização e comunidades locais), voltada para a elaboração dos elementos básicos da teoria da relação com o saber.
Já aposentado veio para o Brasil, onde atuou como professor-visitante na Universidade Federal de Mato Grosso, seguiu fazendo pesquisas até ser convidado para ser visitante na Universidade Federal de Sergipe, em Aracajú.
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Oscar Wilde
O escritor, poeta e dramaturgo irlandês Oscar Wilde (1854-1900) é autor de clássicos da dramaturgia britânica como “O leque de Lady Windermere” (1892) e “A Importância de ser Prudente” (1895), do conto “O Príncipe Feliz” (1888) e de seu único romance “O Retrato de Dorian Gray” (1890).
Em 1895 foi condenado a dois anos de prisão, com trabalhos forçados, por “cometer atos imorais com diversos rapazes”. Até o fim da vida defendeu o “amor que não ousa dizer o nome”, como se referia à homossexualidade que considerava a forma mais perfeita de afeição e amor.
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Zygmunt Bauman
Zygmunt Bauman (1925-2017) nasceu na Polônia em 1925 e ficou conhecido como um dos pensadores contemporâneos que mais produziu obras que refletem o período.
Por 20 anos seguidos assumiu o cargo de professor titular da Universidade de Leeds, onde teve influência pelo filósofo irlandês Ji Caze.
Seus livros, grande parte já traduzida aqui no Brasil, falam sobre as conexões sociais da sociedade contemporânea e estudos sociológicos que refletem a angústia dos sentimentos humanos e seus relacionamentos.
Entre suas obras, premiadas e com enorme sucesso de público, estão: Modernidade Líquida, Vida líquida, A arte da vida, 44 cartas do mundo líquido moderno, capitalismo parasitário, Danos colaterais, Globalização: as consequências humanas, Vidas desperdiçadas, Estranhos à nossa porta, Sobre educação e juventude, entre muitos outros.
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Jean Piaget
Jean Piaget nasceu na cidade de Neuchâtel, na Suíça, em 9/08/1896 e morreu em 17/9/1980. Especializou-se em psicologia evolutiva e também no estudo de epistemologia genética. Seus estudos sobre pedagogia revolucionaram a educação, pois derrubaram várias visões e teorias tradicionais relacionadas à aprendizagem.
Suas teorias implantaram nos espaços de aprendizagem uma metodologia inovadora que busca formar cidadãos criativos e críticos. De acordo com Piaget, o professor não deve apenas ensinar mas, antes de tudo, orientar os educandos no caminho da aprendizagem autônoma
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Herbert Spencer
Herbert Spencer foi um filósofo inglês e um dos maiores representantes do positivismo na Inglaterra.
Filho de professor, não frequentou a escola de forma regular, o que resultou em uma aversão ao ensino tradicional, preferindo ser um observador dos fatos externos.
Se interessou por filosofia e evolução natural, preocupando-se com as questões sociais. Herbert teve em suas obras, os livros: Estática Social, Sistema de Filosofia Sintética”, “O indivíduo contra o Estado, “A educação Intelectual, moral e física”.
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Gilberto Freyre
Sociólogo, historiador e ensaísta brasileiro, Gilberto Freyre nasceu em Recife, Pernambuco, se bacharelou em Letras e aos 17 anos foi para o Estados Unidos como bolsista onde ingressou na Universidade de Baylor. Estudou artes liberais e se especializou em política e sociologia.
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Com mais de 20 obras e uma carreira que lhe proporcionou diversos prêmios e condecorações no Brasil e Exterior.
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Jean Jaurês
O líder socialista francês Jean Jaurês (1859-1914) foi particularmente notável por seu pacifismo e por sua luta em prevenir, em vão, a eclosão da Primeira Guerra Mundial. Em 1904, fundou o jornal L’Humanité. No editorial do primeiro número (18/4/1904), Juarês escreveu: “o sublime esforço do proletariado internacional consiste em reconciliar os povos mediante a justiça social e universal”.
Por dez anos, Jaurês denunciou o imperialismo e demonstrou sua preocupação com a ascensão dos nacionalismos e das rivalidades entre as grandes potências. Acabou atraindo o ódio dos ultranacionalistas franceses. Foi assassinado na noite do dia 31 de julho de 1914 enquanto jantava no Cafè du Croissant, em Paris, três dias depois da Áustria declarar guerra à Sérvia dando início à Primeira Guerra Mundial.
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Tzvetan Todorov
Tzvetan nasceu em Sofia, na Bulgária, em 1939, estudou filosofia na Universidade de Sofia e em 1963 emigrou para Paris.
Foi pesquisador do Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS), além de ser professor visitante das universidades de Yale, Harvard, Columbia e Berkeley. É autor de A gramática do Decameron (1969), A conquista da América (1982) e Os inimigos íntimos da democracia (2012).
Faleceu em 2017.
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Hannah Arendt
Hannah Arendt (1906-1975), filósofa alemã de origem judaica, foi uma das mais influentes pensadoras do século XX.
Embora fosse de família hebraica, não teve a educação religiosa tradicional judia e sempre professou sua fé em Deus de forma livre e não convencional. É importante saber desse aspecto porque Hannah dedicou toda sua vida a compreender o destino do povo judeu perseguido por Hitler.
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Lucien Febvre
O historiador francês Lucien Febvre (1878-1956), juntamente com Marc Bloch (1886-1944) com quem fundou, em 1929, a “Revue des Annales” (Revista dos Anais), é o principal nome da historiografia francesa contemporânea e responsável pela ampla renovação dos estudos históricos. Febvre publicou, nos vinte primeiros anos da revista, mais de mil textos, resenhas, notas críticas, polêmicas, estudos e programas. Dirigiu a Revista dos Anais até 1946, quando passou a direção a direção para seu discípulo, Fernand Braudel (1902-85).
Crítico da história “historizante”, a história política, militar e diplomática que era, então, ensinada nas faculdades, Febvre mostrou a importância da geografia, sociologia, antropologia e psicologia para a pesquisa histórica. Foi promotor de uma história das mentalidades ao relacionar os comportamentos, as sensibilidades e as ideias na experiência social dos indivíduos e dos grupos. É o que se percebe em suas obras “Martinho Lutero, um destino” (1928) e “A religião de Rabelais” (1942).
Seus livros nunca deixaram de ser reeditados depois que morreu. Obras como “O problema da incredulidade” (1942), “Combates pela História” (1953) ainda exercem influência sobre os historiadores.
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Eduardo Galeano
Eduardo Galeano foi um escritor e jornalista uruguaio,nascido em Montevidéu no dia 3 de setembro de 1940.
Autor de mais de 30 livros, entre eles “As Veias Abertas da América Latina”, na qual analisa a história latino-americana da colonização ao século XX e que lhe rendeu a prisão em seu país.
Em 2006, Eduardo Galeano ganhou o Prêmio Internacional de Direitos Humanos através da Global Exchange, instituição humanitária americana. .
Faleceu em 13 de abril de 2015.
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Jorge Luis Borges
Jorge Francisco Isidoro Luis Borges Acevedo (1899-1986), escritor e poeta argentino, notabilizou-se pela literatura fantástica povoada por labirintos, sonhos, biblioteca e abordando temáticas como a filosofia, a metafísica, a mitologia e a teologia. Borges também abordou a cultura dos Pampas argentinos, em contos como “O morto”, “Homem da esquina rosada” e “O Sul”. Também lidou com campanhas militares históricas, como a guerra argentina contra os índios durante a presidência.
Entre os seus contos mais conhecidos e comentados podemos citar “A Biblioteca de Babel, “O Jardim de Veredas que se Bifurcam, “Pierre Menard, autor do Quixote” e “Funes, o Memorioso”, todos do livro “Ficções (1944) – além de “O Zahir”, “A escrita do Deus” e “O Aleph”. A partir da década de 1950, afetado pela progressiva cegueira, Borges passou a ses dedicar à poesia, produzindo obras notáveis como “A cifra” (1981), “Atlas” (um esboço de geografia fantástica, 1984) e “Os conjurados” (1985), a sua última obra.
Também produziu prosa (“Outras inquisições” (1952) e “O livro de areia” (1975).
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Rubem Alves
Rubem Alves (1933-2014) foi um psicanalista, educador, escritor e pastor presbiteriano brasileiro. Autor do livro “Da Esperança” (“Teologia da Esperança Humana”), é considerado o fundador da chamada de Teologia da Libertação.
Desde os anos 1960 participou do movimento latino-americano de renovação da teologia.
Sua posição liberal lhe trouxe graves problemas em seu relacionamento com o protestantismo histórico e especificamente presbiteriano. Foi acusado de conduta subversiva pelas autoridades da Igreja Presbiteriana e perseguido pelo regime militar do Brasil (1964-1985) e, por isso, teve de abandonar a Igreja Presbiteriana e a exilar-se nos Estados Unidos. Ali obteve, em 1968, o título de doutor (PHD) em filosofia no Seminário Teológico de Princeton.
Rubem Alves descreve o ato de ensinar como um ato de alegria, um ofício que deve ser exercido com paixão e arte. Ensinar é fazer aquele momento único e especial.
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Martin Luther King
O pastor protestante e ativista político estadunidense Martin Luther King Jr. (1929-1968) foi um dos mais importantes líderes do movimento pelos direitos civis dos negros nos Estados Unidos, e no mundo, com uma campanha de não violência e de amor ao próximo. Por sua luta contra a desigualdade racial, King recebeu, em 14/10/1964, o Prêmio Nobel da Paz.
King foi assassinado em 4/4/1968, em Memphis, Tennessee.
Ele recebeu postumamente a Medalha Presidencial da Liberdade, em 1977, e a Medalha de Ouro do Congresso, em 2004.
Em sua homenagem foi instituído, em 1983, o Dia de Martim Luther King Jr, feriado nacional, celebrado na terceira segunda-feira do mês de janeiro.
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Aldous Huxley
Aldous Huxley teve uma educação privilegiada, estudou em Oxford onde se graduou em literatura inglesa em 1916.
Conhecido internacionalmente por suas obras “Admirável Mundo Novo”, “Orgulho e Preconceito”, “Jane Eyre”, “As Portas da Percepção” e “A Ilha”, seu último romance.
Huxley atuou também como crítico literário e teatral e também escreveu artigos para várias revistas. Morreu em 22 de novembro de 1963.
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Paulo Freire
Um dos maiores pedagogos do mundo, Paulo Freire (1921 = 1997) ficou conhecido com o Patrono da Educação Brasileira.
Formado em Direito, Paulo Freire preferiu se dedicar a educação e não acreditava que o ensino da época era para todo, tinha preocupação com os analfabetos adultos, principalmente o que viviam em zonas rurais.
Foi quando decidiu colocar seu método inovador em prática, em 1962, onde em apenas 40 horas, alfabetizou 300 trabalhadores agrícolas.
Durante sua carreira publicou diversas obras, entre elas: “Educação como prática da liberdade (1967), Pedagogia do oprimido (1968), Educação e mudança (1981), Pedagogia da esperança (1992), política e educação (1993), Pedagogia da autonomia (1997).
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Marc Ferro
O historiador Marc Ferro (nascido em 1924) é um dos principais nomes da terceira geração da Escola dos Annales. Foi pioneiro na historiografia a teorizar e aplicar o estudo da relação cinema-história.
Em suas obras “A Manipulação da História no Ensino e nos Meios de Comunicação” e “Falsificações da História”, Marc Ferro também refletiu sobre o ensino de História e como ele interfere na maneira como as pessoas lidam com o passado e outros povos.
O Dia do Historiador é também o Dia do Professor de História. Pesquisar, selecionar e organizar o conteúdo, adequar o tema, reunir material complementar, elaborar atividades, aplicar e avaliar é, também, produzir conhecimento histórico.
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Tzvetan Todorov
Tzvetan nasceu em Sofia, na Bulgária, em 1939, estudou filosofia na Universidade de Sofia e em 1963 emigrou para Paris.
Foi pesquisador do Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS), além de ser professor visitante das universidades de Yale, Harvard, Columbia e Berkeley. É autor de A gramática do Decameron (1969), A conquista da América (1982) e Os inimigos íntimos da democracia (2012).
Faleceu em 2017.
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Morgan Freeman
Todos conhecem Morgan Porterfield Freeman Jr. como o premiado ator que é, mas Morgan também é produtor, narrador e diretor de cinema. O ator começou sua vida profissional como mecânico da Força Aérea Americana com o sonho de ser tornar piloto.
Nasceu em 1 de julho de 1937, em Memphis, Tennessee, nos EUA. Filho de uma professora e um barbeiro, Morgan Freeman começou a ter aulas de dança e logo após ingressou em um grupo de teatro musical de Nova Iorque. Foi então que começou sua carreira de ator.
A fama só venho em 1989 quando o ator já estava com 52 anos, com o filme “Conduzindo Miss Daisy”.
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Zygmunt Bauman
Zygmunt Bauman (1925-2017) nasceu na Polônia em 1925 e ficou conhecido como um dos pensadores contemporâneos que mais produziu obras que refletem o período.
Por 20 anos seguidos assumiu o cargo de professor titular da Universidade de Leeds, onde teve influência pelo filósofo irlandês Ji Caze.
Seus livros, grande parte já traduzida aqui no Brasil, falam sobre as conexões sociais da sociedade contemporânea e estudos sociológicos que refletem a angústia dos sentimentos humanos e seus relacionamentos.
Entre suas obras, premiadas e com enorme sucesso de público, estão: Modernidade Líquida, Vida líquida, A arte da vida, 44 cartas do mundo líquido moderno, capitalismo parasitário, Danos colaterais, Globalização: as consequências humanas, Vidas desperdiçadas, Estranhos à nossa porta, Sobre educação e juventude, entre muitos outros.
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Blaise Pascal
Blaise Pascal (1623-1662) foi um físico, matemático, filósofo e teólogo francês. Ainda criança revelou um talento para as ciências físicas. Aos 17 anos de idade, formulou o célebre “teorema de Pascal” e, aos 19 anos,
inventou a ‘Pascaline”, uma das primeiras calculadores mecânicas. Contribuiu para a criação da Teoria das Probabilidades e da Geometria Projetiva.
Desenvolveu estudos sobre o cálculo infinitesimal, tratados sobre hidrostática e as bases da análise combinatória.
Aos 30 anos, Pascal abandonou as ciências e passou a se dedicar à filosofia e à teologia. Entre seus pensamentos, encontra-se a sua frase mais citada: “O coração tem suas razões, que a própria razão desconhece”.
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Malala Yousafzai
Malala Yousafzai (1997) é uma jovem paquistanesa, militante do direito das meninas de ir à escola. No início de 2009, quando tinha 11-12 anos de idade.Malala escreveu um blog contando seu cotidiano durante a ocupação talibã e defendeu a educação para as meninas. O blog trouxe-lhe popularidade e ela passou a dar entrevistas na imprensa e na televisão.
No dia 9 de outubro de 2012, Malala foi baleada na cabeça quando estava no ônibus escolar. Foi levada de helicóptero para um hospital militar e, uma semana depois, transferida para um hospital no Reino Unido onde ficou 3 meses internada. A jovem sobreviveu ao atentado e, aos 16 anos tornou-se porta voz de uma causa – o direito à educação.
No dia 12 de julho de 2013, quando comemorou 16 anos, discursou para uma plateia de representantes de mais de 100 países na Assembleia da ONU, em Nova York. No dia 10 de outubro de 2014, recebeu o Prêmio Nobel da Paz pela sua luta contra a repressão de crianças e jovens e pelo direito de todas as crianças à educação. Com apenas 17 anos, Malala foi a mais jovem laureada com o Nobel.
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Edmund Burke
É controverso se a autoria da frase seja do estadista e filósofo britânico Edmund Burke (1729-97). A frase já foi, equivocamente, atribuída ao guerrilheiro Ernesto Che Guevara (1928-67). O filósofo espanhol George Santayana (1863-1952) poderia ser seu autor, porém com uma outra forma: “Aqueles que não conseguem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo” (“Reason in Common Sense, The Life of Reason”, v.1).
Edmund Burke é uma personalidade polêmica. É considerado ao mesmo tempo um personagem ícone dos liberais como dos conservadores. Mas, também, é dito como o fundador filosófico do conservadorismo político moderno. Sua carreira política foi feita no partido liberal britânico, Whig, em que era filiado, e que se opunha ao Tory, partido conservador. Burke foi um crítico severo das ideias iluministas e da Revolução Francesa, mas defendeu a independência dos Estados Unidos e o liberalismo econômico de Adam Smith.
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Anísio Teixeira
O educador e filósofo da educação Anísio Teixeira (1900-1971), nascido em Caitité, na Bahia, foi pioneiro na implantação de escolas públicas e gratuitas de todos os níveis e para toda população. Defendia a escola em tempo integral para alunos e professores, como a Escola Parque por ele fundada em 1950 em Salvador.
Suas ideias inovadoras inspiraram-se na filosofia de John Dewey (1852-1952), de quem foi aluno no curso de pós-graduação nos Estados Unidos.
Para Anísio Teixeira, não se aprendem apenas ideias ou fatos, mas também atitudes, ideais e senso crítico – desde que a escola disponha de condições para exercitá-los. Assim, uma criança só pode praticar a bondade em uma escola onde haja condições reais para desenvolver o sentimento. As novas responsabilidades da escola eram, portanto, educar em vez de instruir; formar homens livres em vez de homens dóceis; preparar para um futuro incerto em vez de transmitir um passado claro; e ensinar a viver com mais inteligência, mais tolerância e mais felicidade. Para isso, seria preciso reformar a escola, começando por dar a ela uma nova visão da psicologia infantil.
Foi diretor de Instrução Pública no Rio de Janeiro, onde criou de 1931 a 1935 uma rede municipal de ensino que ia da escola primária à universidade. Perseguido pela ditadura Vargas, demitiu-se do cargo em 1936 e regressou à Bahia, onde assumiu a pasta de Educação em 1947. Com a instauração da ditadura em 1964, deixou o instituto – que hoje leva o seu nome – e foi lecionar em universidades americanas.
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Albert Einstein
Albert Einstein nasceu em 14 de março de 1879 na cidade de Ulm, na Alemanha. Se tornou um físico e matemático e entrou para o rol dos maiores gênios da humanidade ao desenvolver a Teoria da Relatividade.
Em 1921, recebeu o Prêmio Nobel de Física por suas descobertas sobre a lei dos efeitos fotoelétricos.
Faleceu no dia 18 de abril de 1955 em Princeton nos Estados Unidos.
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Paulo Freire
Um dos maiores pedagogos do mundo, Paulo Freire (1921 = 1997) ficou conhecido com o Patrono da Educação Brasileira.
Formado em Direito, Paulo Freire preferiu se dedicar a educação e não acreditava que o ensino da época era para todo, tinha preocupação com os analfabetos adultos, principalmente o que viviam em zonas rurais.
Foi quando decidiu colocar seu método inovador em prática, em 1962, onde em apenas 40 horas, alfabetizou 300 trabalhadores agrícolas.
Durante sua carreira publicou diversas obras, entre elas: “Educação como prática da liberdade (1967), Pedagogia do oprimido (1968), Educação e mudança (1981), Pedagogia da esperança (1992), política e educação (1993), Pedagogia da autonomia (1997).
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Edmund Burke
É controverso se a autoria da frase seja do estadista e filósofo britânico Edmund Burke (1729-97). A frase já foi, equivocamente, atribuída ao guerrilheiro Ernesto Che Guevara (1928-67). O filósofo espanhol George Santayana (1863-1952) poderia ser seu autor, porém com uma outra forma: “Aqueles que não conseguem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo” (“Reason in Common Sense, The Life of Reason”, v.1).
Edmund Burke é uma personalidade polêmica. É considerado ao mesmo tempo um personagem ícone dos liberais como dos conservadores. Mas, também, é dito como o fundador filosófico do conservadorismo político moderno. Sua carreira política foi feita no partido liberal britânico, Whig, em que era filiado, e que se opunha ao Tory, partido conservador. Burke foi um crítico severo das ideias iluministas e da Revolução Francesa, mas defendeu a independência dos Estados Unidos e o liberalismo econômico de Adam Smith.
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Lucien Febvre
O historiador francês Lucien Febvre (1878-1956), juntamente com Marc Bloch (1886-1944) com quem fundou, em 1929, a “Revue des Annales” (Revista dos Anais), é o principal nome da historiografia francesa contemporânea e responsável pela ampla renovação dos estudos históricos. Febvre publicou, nos vinte primeiros anos da revista, mais de mil textos, resenhas, notas críticas, polêmicas, estudos e programas. Dirigiu a Revista dos Anais até 1946, quando passou a direção a direção para seu discípulo, Fernand Braudel (1902-85).
Crítico da história “historizante”, a história política, militar e diplomática que era, então, ensinada nas faculdades, Febvre mostrou a importância da geografia, sociologia, antropologia e psicologia para a pesquisa histórica. Foi promotor de uma história das mentalidades ao relacionar os comportamentos, as sensibilidades e as ideias na experiência social dos indivíduos e dos grupos. É o que se percebe em suas obras “Martinho Lutero, um destino” (1928) e “A religião de Rabelais” (1942).
Seus livros nunca deixaram de ser reeditados depois que morreu. Obras como “O problema da incredulidade” (1942), “Combates pela História” (1953) ainda exercem influência sobre os historiadores.
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Carl Jung
Carl Gustav Jung (1875-1961) foi um psiquiatra suíço, fundador da escola da Psicologia Analítica. Desenvolveu os conceitos da #personalidade extrovertida e introvertida, de #arquétipos e do inconsciente coletivo.
Nasceu em Kesswil, na Suíça, estudou biologia, zoologia, paleontologia e arqueologia. Em 1895 ingressou na Universidade de Medicina da Basiléia e logo despertou o interesse pelos fenômenos psíquicos.
Em #1908, Jung, Adler, Jones e Stekel, se reuniram no primeiro Congresso Internacional de Psicanálise. Dois anos mais tarde, fundaram a Associação Internacional Psicanalítica, da qual Jung se tornou o presidente e criou sucursais em vários países.
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Montesquieu
Montesquieu foi um filósofo social, escritor francês e grande teórico da doutrina que mais tarde seria a separação dos três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.
Nasceu no castelo de La Bréde, na França, em 18 de janeiro de 1689 e aos 16 anos ingressou no curso de Direito da Universidade de Bordeaux.
Sua obra principal, “O Espírito das Leis”, foi publicada em 1748 e nela, Montesquieu elaborou sua teoria política e o resumo de suas ideias.
Para Montesquieu não existia uma forma de governo ideal que servisse para qualquer povo em qualquer época. Em sua obra, mostrou que a estrutura de governo e lei dependem das condições em que cada povo vive.
Suas obras foram: Cartas Persas (1721); Considerações sobre a causa da grandeza dos Romanos e a sua decadência (1734) e O espírito das leis (1748).
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José Saramago
O escritor português José Saramago (1922-2010), prêmio Nobel de Literatura (1998) foi considerado o responsável pelo reconhecimento internacional da prosa em língua portuguesa. Saramago ficou conhecido por utilizar um estilo oral mais próximo dos contos populares de tradição oral,caracterizados pela vivacidade da comunicação e menos pela erudição e correção gramatical da linguagem escrita.
Assim, utiliza frases e períodos compridos, usando a pontuação de uma maneira não convencional; os diálogos das personagens são inseridos nos próprios parágrafos sem travessões. Este tipo de marcação das falas propicia uma forte sensação de fluxo de consciência, a ponto do leitor chegar a confundir-se se um certo diálogo foi real ou apenas um pensamento.
Entre sua vasta obra destacam-se os romances “História do Cerco de Lisboa”, “Ensaio sobre a Cegueira”, “O Evangelho segundo Jesus Cristo”, “Ensaio sobre a Lucidez”, “Memorial do Convento” e “Caim”.
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Rubem Alves
Rubem Alves (1933-2014) foi um psicanalista, educador, escritor e pastor presbiteriano brasileiro. Autor do livro “Da Esperança” (“Teologia da Esperança Humana”), é considerado o fundador da chamada de Teologia da Libertação.
Desde os anos 1960 participou do movimento latino-americano de renovação da teologia.
Sua posição liberal lhe trouxe graves problemas em seu relacionamento com o protestantismo histórico e especificamente presbiteriano. Foi acusado de conduta subversiva pelas autoridades da Igreja Presbiteriana e perseguido pelo regime militar do Brasil (1964-1985) e, por isso, teve de abandonar a Igreja Presbiteriana e a exilar-se nos Estados Unidos. Ali obteve, em 1968, o título de doutor (PHD) em filosofia no Seminário Teológico de Princeton.
Rubem Alves descreve o ato de ensinar como um ato de alegria, um ofício que deve ser exercido com paixão e arte. Ensinar é fazer aquele momento único e especial.
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Bernard Charlot
Bernard Jean Jacques Charlot nasceu em Paris, em 1944. Se formou em Filosofia e depois anos mais tarde, 1969, foi lecionar Ciências da Educação na Universidade de Túnis, na Tunísia. Em 1973, quando voltou a França, trabalhou por 14 anos na EcoleNormale, um instituto de formação de docentes.
Durante o período de 1987 a 2003, foi professor catedrático da Universidade de Paris 8, onde fundou a equipe de pesquisa Escol (educação, socialização e comunidades locais), voltada para a elaboração dos elementos básicos da teoria da relação com o saber.
Já aposentado veio para o Brasil, onde atuou como professor-visitante na Universidade Federal de Mato Grosso, seguiu fazendo pesquisas até ser convidado para ser visitante na Universidade Federal de Sergipe, em Aracajú.
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Cora Coralina
Seu nome era Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, nasceu em Goiás Velho (GO), em 20 de agosto de 1889. Faleceu em Goiânia em 10 de abril de 1985, com 96 anos.
Poetisa e contista, é considerada uma das mais importantes escritoras brasileiras. Seu primeiro livro “Poemas dos becos de Goiás e estórias mais”, foi publicado em junho de 1965, quando Cora já tinha 76 anos.
Era uma mulher simples, mas determinada e corajosa. Escandalizou a cidade quando, aos 21 anos, fugiu com o namorado, o delegado de polícia, 22 anos mais velho e casado. Quando a mulher dele morreu, casaram-se. Seu marido morreu em 1934 e, em 1945, ela retornou definitivamente para Goiás Velho. Foi então que produziu a maior parte de sua obra.
Recebeu o título de doutora “honoris causa”, concedido pela Universidade Federal de Goiás. Foi a primeira mulher agraciada com o título de Intelectual do Ano e o troféu Juca Pato, concedidos pela União Brasileira de Escritores em 1983.
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Confúcio
Confúcio (551 a.C. -479 a.C.) foi o mais famoso filósofo e pensador político da China. Seu nome verdadeiro era Ch’iu K’ung, mas ele se tornou conhecido como Mestre K’ung. Dependendo dos ideogramas utilizados, essa expressão podia ser grafada em chinês de diversas formas: K’ung-fu-tzu, K’ung-tzu, Kongfuzi ou Kongzi, o que explica porque os jesuítas europeus latinizaram o nome do sábio para Confucius, por volta dos séculos XVI e XVII.
Foi um brilhante professor com grande conhecimento nas mais variadas áreas, de história e aritmética a poesia, música e caligrafia. Confúcio não deixou nenhuma obra escrita, mas seus discípulos coletaram pequenos provérbios do mestre, além de diálogos com ele, e os reuniram em um texto intitulado Lun Yu (“Os Analectos”).
Os pensamentos de Confúcio pregavam a importância da educação para melhorar a sociedade, especialmente para a formação do caráter e não apenas para o acúmulo de conhecimentos. Seu objetivo era formar homens perfeitos e éticos. O confucionismo é a base da ética empresarial japonesa.
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Tzvetan Todorov
Tzvetan nasceu em Sofia, na Bulgária, em 1939, estudou filosofia na Universidade de Sofia e em 1963 emigrou para Paris.
Foi pesquisador do Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS), além de ser professor visitante das universidades de Yale, Harvard, Columbia e Berkeley. É autor de A gramática do Decameron (1969), A conquista da América (1982) e Os inimigos íntimos da democracia (2012).
Faleceu em 2017.
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Boaventura de Souza Santos
Boaventura de Sousa Santos nasceu em Coimbra em 15 de novembro de 1940. É doutorado em Sociologia do Direito pela Universidade de Yale (1973) e Professor Catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.
De 2011 a 2016, dirigiu o projeto de investigação “ALICE, Espelhos estranhos, lições imprevistas”, um projeto que pretende desenvolver novos paradigmas teóricos e de transformação social para as sociedades contemporâneas a partir da partilha de experiências e conhecimentos. Pretende-se investigar em que medida a Europa pode aprender com o mundo extra-europeu. O projeto desenvolveu os seguintes temas de pesquisa: epistemologia, sociologia do direito, teoria pós-colonial, democracia, interculturalidade, globalização, movimentos sociais, direitos humanos.
Albert Einstein nasceu em 14 de março de 1879 na cidade de Ulm, na Alemanha. Se tornou um físico e matemático e entrou para o rol dos maiores gênios da humanidade ao desenvolver a Teoria da Relatividade.
Em 1921, recebeu o Prêmio Nobel de Física por suas descobertas sobre a lei dos efeitos fotoelétricos.
Faleceu no dia 18 de abril de 1955 em Princeton nos Estados Unidos.
Blaise Pascal (1623-1662) foi um físico, matemático, filósofo e teólogo francês. Ainda criança revelou um talento para as ciências físicas. Aos 17 anos de idade, formulou o célebre “teorema de Pascal” e, aos 19 anos,
inventou a ‘Pascaline”, uma das primeiras calculadores mecânicas. Contribuiu para a criação da Teoria das Probabilidades e da Geometria Projetiva.
Desenvolveu estudos sobre o cálculo infinitesimal, tratados sobre hidrostática e as bases da análise combinatória.
Aos 30 anos, Pascal abandonou as ciências e passou a se dedicar à filosofia e à teologia. Entre seus pensamentos, encontra-se a sua frase mais citada: “O coração tem suas razões, que a própria razão desconhece”.